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Um avião da TAM se chocou contra um prédio da empresa ao lado do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e pegou fogo, no dia 17 de julho, causando a morte das 187 pessoas a bordo e de outras que estavam no solo.
A aeronave, um Airbus A320, vôo JJ 3054, partiu de Porto Alegre às 17h16 e pousou em São Paulo às 18h48 do dia 17 de julho. Percorreu toda a pista, virou à esquerda e atravessou uma avenida antes de bater no prédio, onde a empresa mantinha um depósito. O acidente é o maior da aviação no país.
Leia abaixo a cobertura completa do acidente:
- Lista de passageiros e funcionários
- Vídeos
- Notícias
- VC no G1
- Chat G1
- Frases sobre o acidente com o vôo da TAM
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Quatro das 199 vítimas do acidente do vôo 3054 da TAM, em 17 de julho do ano passado, não tiveram seus corpos identificados pelo Instituto Médico-Legal (IML). Após a angustiante espera pela identificação das vítimas, famílias decidiram realizar cerimônias e enterros simbólicos.
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“Ficamos os três primeiros meses indo ao IML todos os dias e os funcionários nos diziam: ‘[O corpo] simplesmente sumiu’. Cada hora que o telefone tocava a gente achava que era do IML”, recorda Christiane Leite, tia da comissária Michelle Leite, de 26 anos.
Pouco mais de dois meses após o acidente, a família se reuniu no Cemitério do Carmo, na Zona Leste, para enterrar pertences da vítima recolhidos nos escombros do acidente, como meia-calça, sapatilha de bordo e objetos de higiene pessoal. E, mesmo após o enterro, os parentes ainda aguardavam os trabalhos do IML. “Acabou a esperança quando demoliram o prédio”, diz a tia da vítima, que defende punição aos culpados pela tragédia.
A família de Jamille Azevedo Ponce de Leão, de 21 anos, que estava no vôo com o filho Levi, de um ano e oito meses, também viveu a ansiedade da identificação dos corpos. A irmã dela, Júlia Azevedo, de 27 anos, ainda tinha esperança de que as vítimas estivessem vivas até que vestígios do corpo de Jamille foram encontrados.
O corpo do sobrinho desapareceu no local do prédio da TAM Express, contra o qual o Airbus A320 se chocou em 17 de julho do ano passado. “Do Levi, foram enterradas em Manaus a mamadeira e a lancheirinha dele. Nunca vai fechar essa ferida.”
Agente de aeroporto em Fortaleza, Júlia Azevedo diz que, um ano após a tragédia, desenvolveu síndrome do pânico. “Hoje a gente procura mentalizar que a Jamille está viajando. A saudade é muito grande. Estamos em tratamento psicológico.”
A consultora gastronômica Eliane de Mello, de 40 anos, também não pôde enterrar o marido, o engenheiro Andrei François de Mello. Em janeiro passado, ela disse ao G1 ter decidido prestar uma homenagem a ele e reuniu amigos e familiares para uma celebração ecumênica. “Coloquei fotos de nossas viagens e de nossas brincadeiras. Não teve coroas e tocou uma música de quando a gente se conheceu. Foi muito simples, mas muito verdadeiro. Foi bem como ele gostaria, porque ele não gostava de tristeza.”
A família de outra vítima Ivalino Bonatto também recorreu a uma celebração simbólica. Centenas de pessoas acompanharam em outubro passado, três meses após o acidente, o enterro simbólico do executivo em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.
Uma foto de Bonatto e um caixão coberto com um arranjo de flores, com bandeiras da cooperativa e do Internacional, clube para o qual ele torcia, foram colocados diante do altar. Depois da cerimônia religiosa, houve o sepultamento simbólico no Cemitério Parque Jardim do Vale.
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“Eu tô vivo! Eu tô vivo!” Após quase ser sufocado pela fumaça das chamas do Airbus da TAM que se chocou contra o prédio da empresa, o consultor de informática Paulo Roberto Zani, de 39 anos, pediu, a caminho do hospital, para que a enfermeira ligasse para a mulher dele. Em seu telefone celular, acumulavam-se mais de 50 chamadas não atendidas.
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“Minha vida ficou marcada, dividida entre antes e depois do acidente. Todos os dias me lembro [do acidente]. Deito na cama e, todas as noite, agradeço muito pela minha salvação”, avalia o ex-funcionário da TAM, hoje gerente de TI de uma multinacional, que estava no terceiro andar do prédio da TAM Express no momento do choque da aeronave.Às 18h50, horário do acidente, ele se preparava para ir para casa quando ouviu o estrondo. Logo a fumaça tomou conta de boa parte do piso e das escadas de emergência e a luz foi cortada. “Percebi que estava preso. Tentei respirar e não tinha oxigênio. Me passou muita coisa pela cabeça. Pensei: ‘Eu não vou me entregar’.”
Junto com um colega, Paulo Roberto se rastejou pelos corredores – não era mais possível respirar em pé – à procura de janelas. Quebrou duas vidraças com uma cadeira e pediu ajuda. “A gente rezava. Procurava acreditar que ia dar tempo de os bombeiros chegarem.”
A escada do primeiro carro não alcançou o terceiro andar. Quinze minutos depois, uma nova equipe o resgatou. “Quando me dei conta que estava a salvo, tive uma descarga emocional muito forte”, recorda. Minutos depois, o local onde estava veio a baixo.
O motoboy Gerson Rocha Junior, de 34 anos, outro sobrevivente que estava no edifício na hora do acidente, atribui sua sobrevivência a um milagre. “Desde então venho tentando descobrir um pouco mais do lado espiritual, porque a vida material pode ser levada em segundos.”
Ele descia do primeiro andar para o térreo em direção ao relógio de ponto – já era hora de ir embora – quando ouviu a explosão. “Vi o fogo vindo pela escada. Não tinha para onde fugir. Só via o fogo. Mais nada. Aí eu falei: ‘Meu Deus, recebe a minha alma’.”
Gerson relembra que conseguiu descer as escadas em meio às chamas até sair do prédio e chegou a pensar que estivesse morto. Foi no hospital que soube da tragédia pela televisão. Hoje, sem seqüelas, o motoboy se recuperou das queimaduras de segundo grau que sofreu no rosto e nas mãos. Desde o acidente, está de licença temporária do trabalho porque diz ficar irritado quando vê aviões.
Diariamente, a editora de textos Mara Garcia Gay, de 46 anos, passa de carro diante do terreno onde ficava o prédio da TAM Express e faz o sinal da cruz.
Com seu Celta, ela dirigia para casa, na Chácara Santo Antônio, na Zona Sul da capital, quando olhou à sua esquerda – ela estava na Avenida Washington Luís – e viu o Airbus A320 da TAM se aproximar. Apesar de a aeronave estar muito perto do solo, Mara chegou a pensar que se tratava de uma decolagem.
“Ouvi um barulho muito alto e percebi que algo estava errado. O avião vinha para cima e minha reação foi abaixar a cabeça. Eu escutei um tranco no meu carro, uma batida forte e pensei: ‘Nossa! Esse avião bateu no meu carro’”, recorda ela, que continuou dirigindo e só parou o veículo cerca de 40 metros adiante.
Foi quando viu o pára-brisa estilhaçado e o capô amassado e se deu conta do acidente. “Eu me considero uma sobrevivente. Agradeço a Deus que estou viva. Agora eu faço dois aniversários: no dia 17 e no dia 21 de julho.”
Veja quem são as vítimas do vôo 3054
Nesta sexta (20), empresa confirmou que havia um 187º passageiro.
Foto | Passageiro | Quem era |
| Adelaide Moura, 75 | Adelaide viajava a SP para participar do lançamento do Movimento Nacional contra o Calote Público. |
Akio Iwasaki, 70 | Estava há mais de 30 anos na mesma empresa. Filho de imigrantes do Japão, deixa mulher, casal de filhos de dois netos. | |
Alanis Andrade, 2 | Viajava com os pais, Márcio e Melissa Andrade, e o tio, André Donan. Eles moravam em Birigüí (SP). | |
Alejandro Camozzi, 31 | Viajava para São Paulo a trabalho, onde encontraria sua esposa brasileira e sua filha de apenas 1 ano. Morava no Brasil desde 1999. | |
Alexandre Goes | O engenheiro, que trabalhava e morava em São Paulo, deixa um filho. | |
Ana Carolina Cunha, 10 | Viajava com toda a família, que tinha viajado ao RS para conhecer Gramado. | |
Anderson Cassel, 39 | Era gerente de suprimentos da Mercur. Deixou mulher e filha. | |
André Donan | Viajava com o cunhado, Márcio Andrade, a irmã, Melissa de Andrade, e a sobrinha, Alanis Andrade, de 2 anos. | |
Andrea Seiczkowski, 39 | Casada e mãe de dois filhos, era gerente de recursos humanos da Gerdau Sul, onde trabalhava desde julho de 1999. | |
Andrei François Mello, 42 | Casado, era consultor de marketing no Grupo Gerdau, onde trabalhava desde abril de 1992. | |
| Angela Haensel, 51 | Era psicóloga e sócia da consultoria Movimento Perfeito. Deixou uma filha, Luciana. |
Antonio Carlos Araujo de Souza, 56 | Professor e diretor do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUC-RS, o médico desembarcaria em Congonhas e pegaria outro avião para Brasília, onde participaria de reuniões no Ministério da Justiça. Deixa mulher e três filhos. | |
Arthur Souto Maior de Queiroz, 28 | O funcionário da Eletropaulo havia viajado a trabalho a Uruguaiana (RS), onde a empresa tem negócios, e voltava para São Paulo, onde estava morando desde que havia deixado Recife (PE). | |
Attilio Bilibio, 62 | O empresário era dono da Medabil Sistemas Construtivos e vice-presidente do Centro das Indústrias do Estado (Ciergs), do Rio Grande do Sul. | |
Bruna De Villi Chaccur, 27 | Havia ido a Porto Alegre para uma audiência e estava voltando para a capital paulista. Deixou o marido e uma filha de três anos. | |
Bruno Ferraz, 3 | Fazia parte de uma família que morreu inteira no acidente: seu pai, Ricardo Almeida Ferraz; a mãe, Elenize da Silva Ferraz; e a irmã, Larissa Almeida Ferraz. Estavam de férias na Serra Gaúcha. | |
Bruno Lima Nascimento, 21 | Estudante do sexto semestre de Direito, tinha viajado para o Rio Grande do Sul a trabalho. | |
Caio Augusto Bueno Dal Prata, 12 | Depois de passar as férias com a irmã Rafaella na casa do avô, em Porto Alegre, voltava para São Paulo. Estava na 7ª série. | |
Caio Felipe Cunha | Viajava com toda a família, que era de Natal. Morreram no acidente também seu pai, mãe e irmã. | |
Carla Fioratti | Enfermeira e pesquisadora clínica, viajava a São Paulo a trabalho. | |
Carlos Alberto Andriotti | Pai das gêmeas Isadora e Vitória, de seis anos, viajava para São Paulo por causa de uma reunião de trabalho. | |
Carlos Rockemback | Sócio-diretor de uma indústria de plásticos de Caxias do Sul, ia visitar um cliente em São Paulo. Deixa mulher e dois filhos. | |
| Carlos Zanotto, 46 | Superintendente da cooperativa vinícola Aurora, em Bento Gonçalves (RS). Deixou a mulher, Sandra Zanotto. |
Carmen Luisa Victoria Fonseca, 50 | Trabalhava em uma ONG de atendimento a crianças carentes. Junto com ela iam sua mãe, Deolinda, e sua tia, Remy. | |
Cassio Vieira Servulo Da Cunha | Advogado, viajava a trabalho. Deixa mulher e dois filhos. | |
| Catilene Oliveira, 35 | Secretária do Sindicato dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do Estado do Rio Grande do Sul, deixou dois filhos e marido. |
Christine Souza, 34 | Formada em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, era engenheira da Sulgás. Viajava a São Paulo para fazer um curso pela empresa. | |
Ciro Numada | Diretor do Grupo Caltabiano, do ramo de veículos, viajava a negócios com os irmãos Pedro e João Caltabiano. | |
Claudemir Buzzanelli Arriero, 41 | O engenheiro químico da Dow Química estava a trabalho em Porto Alegre quando adiantou a volta a São Paulo. Ele deixou um filho de 21 anos e uma filha de 14. | |
Clove Mendonça Junior, 42 | Diretor do aeroclube de Santa Maria, morava em São Gabriel e era instrutor de pára-quedismo. | |
Decio Tevola | Era gerente de vendas de uma empresa de telefones celulares. | |
Demetrio Travessa, 46 | Engenheiro mecânico formado pela Poli-USP, era secretário executivo da IPD-Maq ((Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Indústria de Máquinas), da Abimaq. Deixa a mulher Circe Maria Travessa. | |
Denilson Lopes Costa, 29 | Era casado com Vanderlice Jardim, 29, e era pai de Caio, de nove anos. | |
Deolinda Magaly Victor Fonseca, 67 | Viajava com a irmã, Remy, e a filha Carmem. | |
Diogo Casagrande Salcedo, 25 | Estudava para ser piloto da TAM. Saiu de Porto Alegre para fazer a última prova para ser admitido na empresa. | |
Douglas Teixeira, 31 | Era gerente comercial e estava em Porto Alegre a trabalho. | |
Edmundo Smith | Nascido no Rio de Janeiro, o engenheiro florestal morava em Minas Gerais com a família. | |
Eduardo Mancia, 60 | Nascido em Curitiba, era casado com Lídia Mancia. | |
Elcita Ramos, 85 | Integrante do Sindicato dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do Rio Grande do Sul, fazia parte do "grupo de tricoteiras dos precatórios". | |
Elenilze Ferraz, 42 | Psicóloga, estava em férias na Serra Gaúcha com o marido e os filhos, também mortos no acidente. | |
Eliane Dornelles, 33 | Deixou os filhos Vinicius e Eduarda. Viajou para São Paulo a trabalho. | |
Elida Dembinski, 55 | Aposentada, nasceu em Santa Maria (RS). | |
Emerson Freitag, 33 | Emerson e a mulher haviam passado uma semana de férias em Gramado (RS). Se despediram no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, na terça-feira (17). De lá, pegaram destinos diferentes. Ele veio a SP para depois seguir a MG, onde tinha compromisso profissional. | |
Enrico Shiohara, 31 | Retornava para São Paulo depois de uma reunião de negócios em Porto Alegre. Era casado. | |
Esio Freitas, 24 | Analista de sistemas de uma empresa contratada pela Petrobras, planejava se casar com a namorada no final do ano. | |
Fabiana Amaral, 32 | Advogada, estava grávida de cinco meses. Era casada com o advogado Ricardo Ferra e morava em Porto Alegre. | |
Fabiano Rosito Matos, 30 | Morava em São Paulo há sete anos, onde trabalhava como administrador financeiro. | |
Fábio Costa Balsells | Administrador de empresas cearense, estava a trabalho em Porto Alegre. | |
Fábio Marques | Era um dos diretores da Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas). Morava em Montes Claros (MG). | |
Fabio Velloza, 36 | Advogado, viajou a Porto Alegre para dar duas aulas de direito. | |
Fatima Santiago, 42 | A nutricionista da Macro Atacado foi a Porto Alegre a trabalho. Divorciada, ela deixou dois filhos. | |
Felipe Fratezi, 27 | O engenheiro completaria 28 anos no dia 20/07. Tinha planos de se casar em 2008. | |
Fernando Antonio Laro Oliveira, 53 | Engenheiro elétrico em Canoas (RS), deixou mulher e duas filhas. | |
Fernando Marques | Dono de uma empresa de artes gráficas. | |
Fernando Fleck Pessoa, 21 | Aluno de medicina da UFRGS, viajava com a avó para Fortaleza para ver os pais. | |
Fernando Volpe Estato, 35 | Natural de Bebedouro (SP), tinha viajado para Pelotas a trabalho. Morava em São Paulo. | |
Gabriel Corrêa Pedrosa, 26 | Empresário de Manaus, dono da franquia Habibs. Tinha ido a Porto Alegre para participar de um curso com franqueados. | |
Gilmar Tenório Rocha, 48 | O empresário pernambucano era dono da construtora GC Tenório. | |
Gottfried Tagloehner | Funcionário da Puma, era austríaco. | |
Guilherme Duque Estrada de Moraes, 64 | Era vice-presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). | |
Guilherme Pereira, 38 | Casado, pai de três filhos, viajou para Porto Alegre a negócios. | |
Gustavo Martins, 30 | Gerente de desenvolvimento de mercado da Celulose IRANI S/A, foi ao RS a trabalho. | |
Helen de Cassia Zerillo | Trabalhava no Unibanco, em São Paulo. | |
Heloiza Helena Lopes, 53 | A empresária de Porto Alegre havia se mudado para São Paulo há dois anos. Viajou para o aniversário de sua mãe. Deixa duas filhas, uma de 25 e uma de 30 anos. | |
Heurico Tomita | Um dos membros mais atuantes da comunidade japonesa de Maringá (PR), era casado e tinha dois filhos. Estava em Porto Alegre a negócios. | |
Ines Maria Kleinowski, 49 | Educadora social, fazia parte de uma ONG de Porto Alegre. | |
| Ivalino Bonato, 54 | Gerente financeiro da Cooperativa Vinícola Aurora, de Bento Gonçalves (RS). |
Ivanaldo Arruda da Cunha | Proprietário de postos de combustível em Natal, estava na aeronave junto com a esposa Zenilda Otília dos Santos e os filhos Caio Felipe, 13 anos, e Ana Carolina Santos, 9 anos. Cunha mantinha negócios no RN e em SP. | |
Jamile Ponce de Leão, 21 | Empresária de Manaus, estava com o filho Levy Ponce de Leão, de 1 anos e 8 meses. O empresário Ildercley Ponce de Leão, marido de Jamile e pai de Levy, estava com os dois em Porto Alegre e sobreviveu por ter embarcado para São Paulo em outro vôo, da Gol. | |
| Janus Lucas Leite Silva, 26 | Era funcionário da empresa Petroquímica Brasileira Braskem, empresa localizada no Pólo Petroquímico de Camaçari, e viajava a trabalho. |
Jaqueline Dias, 41 | Estava indo para São Paulo para se encontrar com o marido. Deixou a filha Marina, de 22 anos. | |
| João Roberto Brito | Diretor geral do SBT no Rio Grande do Sul. |
João Caltabiano, 40 | Tinha sociedade, ao lado do irmão, Pedro, que também estava no vôo, nas concessionárias Caltabiano, em São Paulo. Viajavam com o diretor Ciro Numada. | |
João Valmir | Era funcionário da uma loja de móveis e eletrodomésticos. | |
José A. Flores Amaral, 63 | Diretor-presidente da Carroll's Foods do Brasil, viajava para São Paulo para encontrar mulher e filho. Morava em Campo Grande (MS). | |
José Carlos de Oliveira | Tinha 40 anos e foi identificado pelo Instituto Médico Legal (IML) no sábado (28). Remarcou seu bilhete na TAM para as 14h do dia 17 para resolver problemas profissionais em Porto Alegre. Planejava se mudar para São Paulo para abrir um comércio têxtil. Deixou mulher e três filhos. Foi sepultado no domingo (31) no Cemitério Parque das Flores, em Atibaia (a 60 km de São Paulo). | |
José Carlos Pinheiro Pierucetti | Integrante da equipe de desenvolvimento de mercado da Braskem em São Paulo, era casado com a dentista capixaba Dirlene de Oliveira Reis. | |
José Lima Luz, 60 | Natural de Cruz Alta (RS), morava há oito anos em Londrina. Não tinha filhos. | |
José Luís Souto Pinto, 53 | Gaúcho de São Gabriel, era gerente comercial do SBT no Sul. Era casado e tinha três filhos. | |
| Julia Camargo, 79 | Era presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do Estado do Rio Grande do Sul. Deixou um filho, casal de netos e uma bisneta. |
| Julia Elizabete Gomes, 10 | Moradora de São José do Rio Preto, viajava com a avó Maria Elizabeth Caballero, 65, e a irmã, Maria Isabel Gomes, 14. Tinha passado as férias em Portoa Alegre. |
| Julio Cesar Redecker, 51 | O deputado (PSDB-RS), líder da minoria na Câmara, pegaria outro vôo em São Paulo para uma viagem aos EUA, onde faria reuniões com parlamentares norte-americanos. |
Katia Escobar | Era assessora de imprensa do Sindicato dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do Rio Grande do Sul. Acompanha o grupo das "velhinhas do tricô". | |
Katiane Lima, 32 | Funcionária de uma empresa de Porto Alegre, viajava a negócios. | |
Larissa Ferraz, 13 | Viajava com os pais Ricardo Almeida e Elenize da Silva Ferraz e o irmão Bruno Ricardo Almeida Ferraz. | |
Leila Maria Oliveira dos Santos, 35 | Estudante de pedagogia, nasceu em Santa Maria, onde trabalhava como voluntária em uma ONG. | |
Levy Ponce Leão, 1 anos e 8 meses | Filho de Jamile Ponce Leão, empresária de 21 anos. | |
Lina Barbosa Cassol, 28 | Médica oncologista, foipremiada pela American Society of Clinical Oncology, de Chicago, pela tese de mestrado desenvolvida na UFRGS. | |
Lisiane Schubert | Viajava a São Paulo com o marido Sandro Schubert. O casal era de Ijuí (RS) e deixa um filho de 5 anos. | |
Lucas Palomino Mattedi, 24 | Fã de futebol, namorava com Paula Xavier, que também estava no avião. Os dois foram passar uma semana de férias em Gramado. | |
Luciana Siqueira Lana Angelis | Moradora de São Paulo, trabalhava para Aymoré Financiamentos. | |
Luis Schneider | Viajou para Porto Alegre para vistoriar uma obra. Era gerente de tecnologia e morava em São Paulo. | |
Luiz Baruffaldi, 54 | Casado e pai de três filhos, era gerente de serviços financeiros no Grupo Gerdau, onde trabalhava desde julho de 1975. | |
Luiz Luz, 43 | Era pastor evangélico da Assembléia de Deus, em Ivoti. Viajava para Minas Gerais, para participar de um congresso. Casado, tinha dois filhos. | |
| Luiz Zacchini, 41 | Diretor de divulgação e imprensa do Sindicato dos Técnicos Científicos do Rio Grande do Sul (Sintergs). |
Marcelo Marthe, 32 | Era coordenador de negócios da área de tintas automotivas de uma empresa em Ribeirão Preto. Estava em Porto Alegre a negócios. | |
Marcelo Palmieri | ||
Marcelo Pedreira, 40 | Funcionário da Siemens em São Paulo, foi a Porto Alegre a trabalho. Deixa mulher e dois filhos. | |
Marcelo Stelzer, 39 | Seu vôo estava marcado para mais tarde, às 19h30, mas como chegou cedo no aeroporto acabou conseguindo vaga no vôo 3054. | |
Marcio Alexandre de Moraes | Foi identificado pelo Instituto Médico Legal (IML) na quarta-feira (1º). Foi enterrado no Cemitério Sagrado Coração de Jesus, na Praça Camilo Pedutti, s/n, no Bairro Camilópolis, em Santo André, no ABC. | |
Marcio Andrade, 35 | Professor e agente da Fifa (Federação Internacional de Futebol). Viajava com a mulher, Melissa de Andrade, com a filha de 2 anos e o cunhado. Moravam em Birigüí (SP). | |
Maria Elizabeth Caballero, 65 | A professora aposentada estava com as netas Júlia Elizabete Gomes, 14, e Maria Isabel Gomes, 10. A avó e as duas netas viajaram para o Sul para aproveitar as férias escolares das meninas, e retornariam para Rio Preto (SP). | |
Maria Isabel Gomes, 14 | Viajava com a irmã Júlia, 10, e com a avó Maria Elizabeth Caballero, 65. | |
Mariana Pereira, 22 | Estudante de medicina em Porto Alegre (RS), era filha do médico Maurício Pereira, diretor do hospital e Clínica Renascença (Aracaju, SE). Ela viajava a São Paulo para se encontrar com a mãe. | |
Mariana Sell, 30 | A advogada voltava de uma entrevista de emprego na cidade de Porto Alegre. | |
Mario Gomes | Nascido em Porto Alegre, divorciado, sem filhos, era proprietário da Digital Networks. | |
Marli Pedro Santos, 51 | Nascida em Lauro Müller (SC), era gerente de recursos humanos. Divorciada, deixa dois filhos. | |
Marta Almeida, 63 | Era diretora-adjunta de Assuntos Regulatórios da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Casada, deixa uma filha. | |
Melissa Andrade, 29 | Viajava com o marido Márcio Andrade, a filha de 2 anos e o irmão, André Donan. Eles moravam em Birigüí (SP). | |
| Mery Vieira, 78 | Era sócia do Sindicato dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do Rio Grande do Sul. Integrava o "grupo de tricoteiras dos precatórios". |
Mirtes Suda, 50 | Trabalhava como assessora técnica na Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). | |
Nadia Moyses, 32 | Advogada, vinha a São Paulo com mais de três pessoas do escritório onde trabalhava para dar uma palestra. | |
| Nadja Soczeck, 52 | Ela era presidente do Sindicato dos Técnicos Científicos do Estado do Rio Grande do Sul (Sintergs). |
Nelly Priebe, 79 | Nelly vinha a SP para participar do lançamento do Movimento Nacional contra o Calote Público. | |
Nelson Wiebbelling, 59 | Advogado, natural de Lajeado, era vice-presidente da IAB - Sistema de Serviçoes, e viajou para São Paulo a negócios. Divorciado, deixa uma filha. | |
Paula Masseran de Arruda Xavier, 23 | Voltava de férias com o namorado, Lucas, com quem passou uma semana em Gramado. Formada em administração de hotelaria, estudava para prestar concurso público. A princípio, iria com o namorado para Porto de Galinhas, mas não conseguiram fazer reserva na pousada. | |
Paulo Cassiano Feliza Oliveira | ||
Paulo César Pavi | Gerente da unidade de Polímero da Ipiranga Química, em São Paulo. | |
| Paulo Rogério Amoretty Souza | Advogado do Corinthians e ex-presidente do Sport Club Internacional. |
Paulo Silveira | Filho do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Néri da Silveira. | |
Pedro Abreu, 37 | O português vivia em Miami, era casado e tinha dois filhos. Funcionário do banco Santanger, veio ao Brasil a trabalho. | |
Pedro Augusto Caltabiano | Viajava com o irmão de João Caltabiano, e um diretor da rede de concessionárias da qual era um dos sócios. | |
Peter Max Finzsch, 28 | Casado, era assessor técnico de Tecnologia da Informação no Grupo Gerdau, onde trabalhava desde janeiro de 2005. | |
Priscila Bertoldi Silva | ||
Rafaela Bueno Dal Prata, 17 | Foi a Porto Alegre com o irmão, Caio, para ver o avô Ítalo e as tias Carla e Luciana. Havia passado no vestibular para o curso de rádio e TV na universidade Anhembi-Morumbi, em São Paulo. | |
Raquel Warmiling, 19 | Era aluna do curso de letras da UFRGS. | |
Rebeca Haddad, 14 | Estava de férias e veio a São Paulo com a amiga Thaís Scott. Era a primeira viagem sozinha dela e as duas iam ficar na casa da avó de Thaís por 15 dias. | |
Remy Moller | Viajava de avião pela primeira vez. Junto com ela iam a irmã Deolinda e a sobrinha Carmen. | |
Renan Klug Ribeiro | Filho de Vilma Klug. | |
Renato Ribeiro, 25 | Ele morava no Grande ABC e trabalhava na empresa de autopeças Haldex. Voltava de uma viagem de trabalho. | |
| Renato Soares, 39 | O cabeleireiro trabalhava em um salão de beleza em Minas Gerais. Viajou para um evento profissional. |
Ricardo Almeida | Amazonense, morava com a esposa em João Pessoa, na Paraíba. Estava no vôo com a esposa Elenilze Ferraz e os filhos do casal, Larissa Ferrazm 12 anos, e Bruno Ferraz, 3 anos. | |
Ricardo Tazoe, 36 | O peruano era funcionário do Bank of America, morava em Miami e estava no Brasil a negócios. Casado, tinha dois filhos. | |
Richard Salles Canfield, 30 | Nascido em Santa Maria, era vice-presidente da associação de jovens empresários da cidade. | |
Roberto Gavioli | Era professor universitário em São Paulo. | |
Roberto Wilson Weiss Junior, 38 | Morava com a mulher e duas filhas em Porto Alegre e vinha a São Paulo a negócios. Trabalhava na Dipesul, a rede de concessionárias Volvo no Rio Grande do Sul. | |
Rodrigo Benachio | Trabalhava no Banco Real. | |
Rodrigo Prado de Almeida, 26 | Consultor de segurança em Porto Alegre, viajou para São Paulo para dar um curso na área. | |
Rodrigo Souza Moreale | Engenheiro eletrônico funcionário da Siemens, ele foi a Porto Alegre a trabalho. Deixa mulher e um filho de três anos. | |
Rogério Laurentis | ||
Rogério Sato | Morava em São Paulo e trabalhava para a Aymoré Financiamentos. | |
Rosangela Maria de Avil Severo | Foi a São Paulo participar de uma convenção nacional da ONG Aldeias Infantis SOS, de Porto Alegre, para a qual colaborava. | |
Rospierre Vilhena, 33 | Era filho de um dos donos da Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas). | |
Rubem Wiethaeuper | Era presidente do grupo de moinhos Cruzeiro do Sul. Casado, deixou quatro filhos e dois netos. | |
Sandro Schubert | Viajava com a mulher, Lisiane Schubert, para cumprir compromisso profissional em SP. O casal era de Ijuí (RS) e deixa um filho de 5 anos. | |
Sergio Freitas | Morava em São Paulo e trabalhava na Aymoré Financiamentos. | |
Silvan Stumpf, 54 | Viajou a São Paulo a negócios, junto com o amigo Carlos Rockenback. Era casado e pai de dois filhos. | |
Silvania Regina de Avila Alves, 44 | Acompanhava a irmã, Rosângela de Ávila Severo, na convenção nacional das Aldeias Infantis SOS. Deixa um casal de filhos: um rapaz de 23 anos e uma garota de dez. | |
Silvano Almeida | ||
Silvia Grunewald, 36 | Nutricionista, deixa marido e uma filha de quatro anos. | |
Simone Wetrupp, 28 | Advogada, morava em São Paulo e era funcionária de um banco. | |
Sonia Machado | Era conselheira fiscal do Sindicato dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do Rio Grande do Sul. | |
Soraya Charara, 45 | Nascida em Curitiba, era casada e tinha três filhos. Estava no último ano da faculdade de direito no RS. | |
Sueli Fleck | Viajava com o neto para Fortaleza. | |
| Suely Fonseca | Era do Sindicato dos Servidores Públicos Aposentados e Pensionistas do Rio Grande do Sul. Seu marido havia falecido há 60 dias. |
Thais Scott, 14 | Ia com a amiga Rebeca Haddad para São Caetano, passar as férias com os avós. | |
Valdemarina Souza, 62 | Era bioquímica, pedagoga e coordenadora do curso de pós-graduação em Gerontologia Biomédica do Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUC-RS. | |
Valdir Cordeiro de Moraes | Técnico gráfico. Nasceu na cidade de São Paulo, mas morava há 12 anos em Santa Cruz do Sul (RS). | |
Vanda Ueda | Era pesquisadora e professora de Geografia do Departamento de Geociências da UFRGS. Estava indo a um evento de formação de professores em São Paulo. | |
| Vilma Klug, 33 | Viajava em companhia do filho único: iria para o Rio Grande do Norte, de férias. Cursava administração de empresas e trabalhava no Hospital Nossa Senhora Aparecida, de Camaquã, sua cidade natal. |
Vitacir Paludo | Era vice-presidente da Paludo Participações, empresa que controla o Grupo Vipal. | |
Zenilda Santos | Estava com o marido, Ivanaldo Cunha, e os filhos Caio Felipe, 13 anos, e Ana Carolina Santos, 9 anos. |
Foto | Tripulantes da TAM | Função |
Henrique Stephanini Di Sacco, 52 | Comandante. Era de São Paulo e havia ingressado na TAM havia um ano. Antes disso, voou na Transbrasil, onde havia começado no início da década de 80. Era casado e deixa três filhos. | |
Kleyber Lima, 54 | Comandante. Estava na TAM desde 1987. Ele costumava repetir que voar era mais seguro que andar de carro. No entanto, há algum tempo falava em deixar a carreira e voltar a Fortaleza, para onde mudou com a família quando era criança. Motivo: o estresse causado pela profissão. | |
Cassia Negretto, 28 | Comissária. Era solteira, natural de Santa Catarina e morava em SP. Voava na TAM desde outubro de 1998. | |
Daniela Bahdur, 29 | Funcionária da TAM havia seis anos, ela era comissária. | |
Michelle Leite, 26 | Comissária de vôo da TAM. | |
Renata Gonçalves | Comissária de vôo da TAM. | |
Aline Manteiro Castigo | Funcionária da TAM | |
Alvaro Alexandre da Rocha Pinto Breguez, 36 | Comissário de bordo da TAM há um ano, não estava a trabalho neste vôo. | |
Angelica Rojek | Funcionária da TAM. | |
Arnaldo Ramos Batista, 35 | Casado com uma aeromoça. Deixou dois filhos: uma menina de quase um ano e um garoto de nove. | |
| Evelyn Campos, 20 | Comissária de bordo, morava em Taboão da Serra, São Paulo. |
| Fabiane Ruzzante, 30 | A aeromoça trabalhava na TAM. Estava de folga e havia viajado para visitar a mãe, em Porto Alegre. Ela estava grávida de quatro meses. O marido é comissário de bordo. |
Fabiola Ko Fratag, 28 | Comissária de bordo, viajou para Porto Alegre para ficar com o marido, Fabiano Vieira. Havia acabado de concluir o curso para trabalhar em vôos internacionais da TAM. | |
Fernando Tergolina, 42 | Piloto do aeroclube de Caxias do Sul, era funcionário da TAM. Era solteiro e não tinha filhos. | |
Karen Melissa Ramos, 31 | A comissária de bordo deixou o marido e um filho de dois anos. | |
Madalena Silva, 20 | Comissária há menos de um ano, ela era noiva. Para iniciar sua carreira na aviação, trancou a faculdade de Turismo. | |
Marcel Cassal Vicentim, 28 | Funcionário da TAM, cursava Engenharia Civil na PUC do Rio Grande do Sul. | |
Marco Antonio Silva, 49 | Deixa mulher e uma filha, de 21 anos. | |
Mara Aline da Silva, 30 | Trabalhava como comissária de bordo da TAM há oito anos. Natural de Porto Alegre, foi visitar a família. | |
Michelle Silveira Unterberger, 23 | Comissária de bordo, descobriu sua vocação cerca de um ano e meio antes de morrer na tragédia do vôo JJ 3054. | |
Mireile Franciane Bettiol | Funcionária da TAM. | |
Patricia Hauschild, 30 | A aeromoça morava em São Paulo e passou o fim de semana na casa dos pais para comemorar o aniversário da mãe e do irmão. | |
Ricardo Kley Santos, 30 | O co-piloto da TAM se formou no curso de Ciências Aeronáuticas da PUC do Rio Grande do Sul. | |
Vinicius Costa Coelho, 24 | Piloto, já havia trabalhado como instrutor de vôo da Escola Aeronáutica Civil Aeroclube do Rio Grande do Sul. Era tripulante da TAM. | |
| Marcos Stepanski, 27 | Este era o 187º passageiro do avião, quando se pensava que havia 186 pessoas a bordo. Como ele era funcionário da empresa, não fez check-in e nem usou cartão de embarque. Viajaria a São Paulo para fazer a última prova para poder ser co-piloto de um Airbus, como o que caiu na capital paulista. |
Foto | Nome | Quem era |
José Antonio Rodrigues Santos Silva | Gerente de cargas da TAM Express, ele estava no prédio atingido pelo avião. Segundo relato de parentes, ele retardou sua saída do prédio para ajudar colegas. Foi resgatado pelos bombeiros e levado ao hospital, mas não resistiu. | |
Michele Dias Miranda, 24 | Funcionária da TAM Express há sete anos, ela trabalhava no prédio que foi atingido pelo avião. Michele, que pulou do segundo andar para escapar do incêndio, chegou a ser socorrida pelo Corpo de Bombeiros, mas morreu no hospital. | |
Osvaldo Luis de Souza, 49 | Ele descarregava um caminhão de mercadorias no local do acidente quando foi atingido por uma parede. Ele foi o primeiro a ser identificado, pois o corpo não foi atingido pelas chamas que consumiram o edifício. Casado, deixou uma filha. | |
Thiago Domingos da Silva, 22 | O taxista estava no posto de gasolina atingido pela aeronave. A polícia encontrou destroços do Corsa que ele conduzia, além de documentos parcialmente queimados. |
Todo o trabalho foi feito pelo G1 - site de notícias da Globo e teve uma elaboração do site Manaus em Notíicia em divulgar essa homenagem à todos que infelismente perderam a vida de uma forma trágica.
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