Fonte e fotos: Portal Amazônia
Manaus, capital do Amazonas - cidade sorriso do Brasil - comemora em outubro deste ano 339 anos. O nome "Manaus, deriva da tribo Manaós que habitava a região em épocas passadas. O termo, de origem divina, significa "Mãe de Deus" na lingua indígena.
A cidade é uma terra de contrastes: mistura a natureza exuberante da Floresta Amazônica ao pólo industrial de alta tecnologia que exporta produtos eletrônicos para o mundo. Habitada por uma população simples e alegre, conhecida pela hospitalidade, Manaus é uma cidade com quase 1,5 milhões de pessoas. São pessoas, cuja beleza da miscigenação racial está traduzida no aspecto físico indígena, na pele morena, gente que mostra a força do trabalho com o conseqüente crescimento, indicado sempre pelos mais altos índices do País.
No passado glorioso, Manaus traz em sua história, o simbolismo do herói, na luta de um cacique indígena, "Ajuricaba", o índio que lutou contra o etnocentrismo europeu-português e preferiu morrer nas águas do rio Amazonas do que ser feito prisioneiro.
Hoje a cidade vive outra luta. Já conquistou a maioridade e detém, nada mais, nada menos que o 4º Produto Interno Bruto (PIB) do País. Atinge ares de modernidade na construção crescente de arranha-céus que cortam os ares, nas pistas e viadutos que se multiplicam e na construção de shoppings centers que vêm mostrar o poder de compra da população.
Para Abrahim Baze, apesar da modernidade, Manaus ainda respira o seu passado: "Manaus da Belle Époque de tantos casarões que a modernidade dos teus sonhos recuperou para não perdê-los. Manaus dos teus desenganos e, por que não, do teu amanhã de uma Amazônia iluminada. Manaus soberbamente cocotte, a mostrar sua arquitetura construída no período da borracha. Ah! Manaus, quanta saudade. E, perdoe-me a pretenção de querer ver-te na sedução do teu passado".
Cultura e culinária
A rica cultura da população manaurara tem como carro-chefe o ritmo do boi-bumbá, tradição folclórica que resgata os rituais indígenas da época da colonização, misturada a ritmos trazidos do Maranhão.
E mais recentemente, a capital do Amazonas firma-se como um importante pólo cultural brasileiro quando lança, por meio da Secretaria Estadual de Cultura, grandes e importantes festivais como "Amazonas Film Festival, Festival de Ópera, Festival de Jazz e Festival de Teatro do Amazonas". Os eventos, realizados anualmente, mostram o trabalho de grandes nomes da cultura local, nacional e internacional".
Manaus é assim. Uma cidade que acompanha as exigências do seu tempo e consegue evoluir sem perder o encanto e a exuberância natural. A Prova disso são os turistas provenientes de todos os lugares do mundo. Eles chegam e não querem mais ir embora protagonizando um ditado popular do manaura: "comeu jaraqui não sai mais daqui".
E por falar em comer jaraqui - peixe característico da região - a culinária local também é um dos grande atrativos da região. Entre os pratos mais apreciados estão os peixes, como tambaqui, matrinxã, jaraqui, pacu, pirarucu e tucunaré, que podem ser servidos assados, ensopados ou fritos, sem também esquecer do tambaqui ao leite da castanha, que reúne um sabor tipicamente regional.
Nas ruas, as iguarias típicas traduzem o gosto da população, como a tapioquinha feita na hora e o pão com tucumã (o famoso X-caboquinho), que podem ser encontrados na Av.Eduardo Ribeiro, bem no centro da cidade. Para acompanhar os pratos tradicionais, nada melhor que os sucos feitos com frutas locais exóticas, como por exemplo, o cupuaçu, o araça-boi e a graviola. Sem esquecer dos vinhos conhecidos pelo vigor dos sabores: açaí, abacaba e buriti.
Meio Ambiente
A cidade - pela sua posição geográfica no interior da floresta - tornou-se foco das atenções mundiais. E não deixa por menos: exibe parques ecológicos e uma sucessão de áreas verdes que parecem não ter fim. O cheiro da mata exala-se não somente nas manhãs, mas nos lugares mais inusitados. Exemplos disso podem ser conferidos nas áreas onde estão localizada a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), no bairro Coroado, o Parque do Mindú, na área urbana do bairro Parque 10 e o Bosque da Ciência, localizado nas dependências do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazónia (INPA).
No interior das reservas existentes em Manaus, em meio a rica vegetação pode-se encontrar alguns animais da Amazônia, até mesmo em risco de extinção, como o famoso "sauim-de-Manaus", primata que vive nas florestas do entorno da cidade.
Antigas e novas construções
Apesar da modernidade, os traços do passado histórico estão visíveis em toda parte, principalmente na área central, onde resiste seu patrimônio arquitetônico da "Época Áurea da Borracha": O cartão-postal da cidade, Teatro Amazonas, o Palácio da Justiça, o prédio da Alfândega, o Centro de Artes Chaminé, o Centro Cultural Palácio Rio Negro, a Igreja de São Sebastião, a Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição (Matriz) e o Mercado Municipal Adolfo Lisboa, réplica do mercado em Paris Les Halles.
Dentre as novas construções, a expectativa da população agora está direcionada a construção da ponte sobre o rio Negro, que vai ligar Manaus ao município de Iranduba (a 22 quilômetros da capital). A ponte não é uma simples construção viária, mas um eixo de conexão que vai expandir o novo Pólo Industrial de Manaus com a BR-319.
A menina dos olhos do rio Negro chega aos 339 anos de idade com toda a "pompa" de cidade grande: bela, promissora e com muita vontade de continuar sua história.
Permitida reprodução deste citada a fonte.
Manaus, capital do Amazonas - cidade sorriso do Brasil - comemora em outubro deste ano 339 anos. O nome "Manaus, deriva da tribo Manaós que habitava a região em épocas passadas. O termo, de origem divina, significa "Mãe de Deus" na lingua indígena.
A cidade é uma terra de contrastes: mistura a natureza exuberante da Floresta Amazônica ao pólo industrial de alta tecnologia que exporta produtos eletrônicos para o mundo. Habitada por uma população simples e alegre, conhecida pela hospitalidade, Manaus é uma cidade com quase 1,5 milhões de pessoas. São pessoas, cuja beleza da miscigenação racial está traduzida no aspecto físico indígena, na pele morena, gente que mostra a força do trabalho com o conseqüente crescimento, indicado sempre pelos mais altos índices do País.
No passado glorioso, Manaus traz em sua história, o simbolismo do herói, na luta de um cacique indígena, "Ajuricaba", o índio que lutou contra o etnocentrismo europeu-português e preferiu morrer nas águas do rio Amazonas do que ser feito prisioneiro.
Hoje a cidade vive outra luta. Já conquistou a maioridade e detém, nada mais, nada menos que o 4º Produto Interno Bruto (PIB) do País. Atinge ares de modernidade na construção crescente de arranha-céus que cortam os ares, nas pistas e viadutos que se multiplicam e na construção de shoppings centers que vêm mostrar o poder de compra da população.
Para Abrahim Baze, apesar da modernidade, Manaus ainda respira o seu passado: "Manaus da Belle Époque de tantos casarões que a modernidade dos teus sonhos recuperou para não perdê-los. Manaus dos teus desenganos e, por que não, do teu amanhã de uma Amazônia iluminada. Manaus soberbamente cocotte, a mostrar sua arquitetura construída no período da borracha. Ah! Manaus, quanta saudade. E, perdoe-me a pretenção de querer ver-te na sedução do teu passado".
Cultura e culinária
A rica cultura da população manaurara tem como carro-chefe o ritmo do boi-bumbá, tradição folclórica que resgata os rituais indígenas da época da colonização, misturada a ritmos trazidos do Maranhão.
E mais recentemente, a capital do Amazonas firma-se como um importante pólo cultural brasileiro quando lança, por meio da Secretaria Estadual de Cultura, grandes e importantes festivais como "Amazonas Film Festival, Festival de Ópera, Festival de Jazz e Festival de Teatro do Amazonas". Os eventos, realizados anualmente, mostram o trabalho de grandes nomes da cultura local, nacional e internacional".
Manaus é assim. Uma cidade que acompanha as exigências do seu tempo e consegue evoluir sem perder o encanto e a exuberância natural. A Prova disso são os turistas provenientes de todos os lugares do mundo. Eles chegam e não querem mais ir embora protagonizando um ditado popular do manaura: "comeu jaraqui não sai mais daqui".
E por falar em comer jaraqui - peixe característico da região - a culinária local também é um dos grande atrativos da região. Entre os pratos mais apreciados estão os peixes, como tambaqui, matrinxã, jaraqui, pacu, pirarucu e tucunaré, que podem ser servidos assados, ensopados ou fritos, sem também esquecer do tambaqui ao leite da castanha, que reúne um sabor tipicamente regional.
Nas ruas, as iguarias típicas traduzem o gosto da população, como a tapioquinha feita na hora e o pão com tucumã (o famoso X-caboquinho), que podem ser encontrados na Av.Eduardo Ribeiro, bem no centro da cidade. Para acompanhar os pratos tradicionais, nada melhor que os sucos feitos com frutas locais exóticas, como por exemplo, o cupuaçu, o araça-boi e a graviola. Sem esquecer dos vinhos conhecidos pelo vigor dos sabores: açaí, abacaba e buriti.
Meio Ambiente
A cidade - pela sua posição geográfica no interior da floresta - tornou-se foco das atenções mundiais. E não deixa por menos: exibe parques ecológicos e uma sucessão de áreas verdes que parecem não ter fim. O cheiro da mata exala-se não somente nas manhãs, mas nos lugares mais inusitados. Exemplos disso podem ser conferidos nas áreas onde estão localizada a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), no bairro Coroado, o Parque do Mindú, na área urbana do bairro Parque 10 e o Bosque da Ciência, localizado nas dependências do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazónia (INPA).
No interior das reservas existentes em Manaus, em meio a rica vegetação pode-se encontrar alguns animais da Amazônia, até mesmo em risco de extinção, como o famoso "sauim-de-Manaus", primata que vive nas florestas do entorno da cidade.
Antigas e novas construções
Apesar da modernidade, os traços do passado histórico estão visíveis em toda parte, principalmente na área central, onde resiste seu patrimônio arquitetônico da "Época Áurea da Borracha": O cartão-postal da cidade, Teatro Amazonas, o Palácio da Justiça, o prédio da Alfândega, o Centro de Artes Chaminé, o Centro Cultural Palácio Rio Negro, a Igreja de São Sebastião, a Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição (Matriz) e o Mercado Municipal Adolfo Lisboa, réplica do mercado em Paris Les Halles.
Dentre as novas construções, a expectativa da população agora está direcionada a construção da ponte sobre o rio Negro, que vai ligar Manaus ao município de Iranduba (a 22 quilômetros da capital). A ponte não é uma simples construção viária, mas um eixo de conexão que vai expandir o novo Pólo Industrial de Manaus com a BR-319.
A menina dos olhos do rio Negro chega aos 339 anos de idade com toda a "pompa" de cidade grande: bela, promissora e com muita vontade de continuar sua história.
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