A Record também investe forte em jornalismo. O grupo planeja para o segundo semestre deste ano o lançamento de um canal de notícias que seria um misto de UHF com TV por assinatura.
A Record News ocuparia a freqüência atualmente da Rede Mulher, também da Record, que está presente em centenas de cidades brasileiras, inclusive nas principais capitais, e ainda será incluído nos pacotes da operadora DHT da Telefônica.
A Record News ocuparia a freqüência atualmente da Rede Mulher, também da Record, que está presente em centenas de cidades brasileiras, inclusive nas principais capitais, e ainda será incluído nos pacotes da operadora DHT da Telefônica.
Investimentos estão sendo realizados em várias frentes. No início de fevereiro, executivos da Record foram até Atlanta, nos Estados Unidos, para conhecer a estrutura da CNN. Integraram a comitiva o vice-presidente Marcos Pereira, o diretor de operações e engenharia Reinaldo Gilli, o gerente de informática Anderson Moura, o diretor nacional de jornalismo Douglas Tavolaro, o chefe de redação Clóvis Rabelo e o diretor técnico e de projetos Luiz Seixas.
Todos foram recebidos por Matthew Holconbe, vice-presidente de suporte de engenharia e rede do maior canal de notícias do mundo. Durante quatro horas, o executivo americano mostrou as instalações e equipamentos da emissora, com destaque para a apresentação dos servidores e processos de digitalização de imagens utilizadas e o recebimento de imagens digitais fornecidas pelas agências de notícias, além das matérias enviadas, pré-editadas pelos próprios repórteres da rede.A visita continuou nos dias seguintes.
A comitiva conheceu outra emissora em Washington, a sede da Harris, grande fabricante de retransmissores, em Melbourne, na Flórida, e dois canais do Canadá.O canal deverá concorrer diretamente com a Globo News, adotando o mesmo formato – notícias e programas jornalísticos.
A BandNews, aparentemente, não seria prejudicada, pois exibe apenas noticiários em tempo real. Para estruturar a Record News, que contará, por exemplo, com atrações no formato do antigo “Tudo a Ver”, comandado por Paulo Henrique Amorim, o grupo começou a comprar emissoras e negociar com afiliadas, principalmente do SBT, por todo o País.
Em fevereiro, foi fechada a compra de duas emissoras de rádio e da TV Guaíba, tradicional veículo de Porto Alegre (RS), que já opera sob comando da Record. Grandes afiliadas do SBT, como a TV A Crítica, de Manaus (AM), e a TV Jangadeiro, de Fortaleza (CE), estariam negociando a mudança de cabeça de rede.
Além disso, a Record, que reestruturou a sua redação em São Paulo no início de 2006, transformando-a em uma autêntica “news room”, começa a fazer isso nas regionais. No Rio de Janeiro, o processo já foi finalizado e o canal produz programas jornalísticos na nova redação. O mesmo deverá acontecer em Minas Gerais, Brasília e Porto Alegre. Inúmeros jornalistas são chamados para a nova casa – estima-se que entre 150 e 250 profissionais serão contratados.
Reformulação no jornalismo das afiliadas.
Uma importante fonte confirmou à Revista TH que, a partir de agora, a direção nacional de jornalismo da emissora, leia-se Douglas Tavolaro e seus assistentes diretos, terão pleno controle de quem entra ou sai nas equipes de reportagem das afiliadas. Desta forma, para contratar profissionais de jornalismo, a direção local de cada retransmissora consultará a direção nacional.O pretendente à vaga passará por inúmeros testes, inclusive nos estúdios da emissora, em São Paulo, e seria avaliado desde aparência à dicção.
A avaliação seria com muito mais critério que as realizadas por outras emissoras, pois a direção nacional de jornalismo da Record pretende uniformizar a cobertura em todo o Brasil, inclusive para aproveitar o material gerado pelas afiliadas no canal Record News.Outra intenção da Record é produzir maior quantidade de programas locais próprios em todas as afiliadas. Mas não são aqueles horários vendidos para produções independentes, geralmente programas conhecidos como ‘caça-níqueis’ e, geralmente, de qualidade duvidosa.
Cada afiliada contratará jornalistas, apresentadores e produtores e exibirá programas locais voltados ao jornalismo e entretenimento, principalmente nas manhãs de sábado e domingo, atualmente inundadas por desenhos bíblicos e as produções independentes já citadas.Sem pedir licençaSegundo o colunista Daniel Castro, da Folha de S. Paulo, um dos motivos da Record utilizar a estrutura da Rede Mulher será a entrada “sem pedir licença” na NET, das Organizações Globo, que distribui o canal para todo o Brasil. O fato, com certeza, deverá causar novos atritos com a emissora da família Marinho. Além disso, a Record estuda sua própria operação em DHTi, como a Telefônica está implantando em São Paulo. A emissora possui a licença há mais de 10 anos.
Permitida reprodução deste citada a fonte.
Todos foram recebidos por Matthew Holconbe, vice-presidente de suporte de engenharia e rede do maior canal de notícias do mundo. Durante quatro horas, o executivo americano mostrou as instalações e equipamentos da emissora, com destaque para a apresentação dos servidores e processos de digitalização de imagens utilizadas e o recebimento de imagens digitais fornecidas pelas agências de notícias, além das matérias enviadas, pré-editadas pelos próprios repórteres da rede.A visita continuou nos dias seguintes.
A comitiva conheceu outra emissora em Washington, a sede da Harris, grande fabricante de retransmissores, em Melbourne, na Flórida, e dois canais do Canadá.O canal deverá concorrer diretamente com a Globo News, adotando o mesmo formato – notícias e programas jornalísticos.
A BandNews, aparentemente, não seria prejudicada, pois exibe apenas noticiários em tempo real. Para estruturar a Record News, que contará, por exemplo, com atrações no formato do antigo “Tudo a Ver”, comandado por Paulo Henrique Amorim, o grupo começou a comprar emissoras e negociar com afiliadas, principalmente do SBT, por todo o País.
Em fevereiro, foi fechada a compra de duas emissoras de rádio e da TV Guaíba, tradicional veículo de Porto Alegre (RS), que já opera sob comando da Record. Grandes afiliadas do SBT, como a TV A Crítica, de Manaus (AM), e a TV Jangadeiro, de Fortaleza (CE), estariam negociando a mudança de cabeça de rede.
Além disso, a Record, que reestruturou a sua redação em São Paulo no início de 2006, transformando-a em uma autêntica “news room”, começa a fazer isso nas regionais. No Rio de Janeiro, o processo já foi finalizado e o canal produz programas jornalísticos na nova redação. O mesmo deverá acontecer em Minas Gerais, Brasília e Porto Alegre. Inúmeros jornalistas são chamados para a nova casa – estima-se que entre 150 e 250 profissionais serão contratados.
Reformulação no jornalismo das afiliadas.
Uma importante fonte confirmou à Revista TH que, a partir de agora, a direção nacional de jornalismo da emissora, leia-se Douglas Tavolaro e seus assistentes diretos, terão pleno controle de quem entra ou sai nas equipes de reportagem das afiliadas. Desta forma, para contratar profissionais de jornalismo, a direção local de cada retransmissora consultará a direção nacional.O pretendente à vaga passará por inúmeros testes, inclusive nos estúdios da emissora, em São Paulo, e seria avaliado desde aparência à dicção.
A avaliação seria com muito mais critério que as realizadas por outras emissoras, pois a direção nacional de jornalismo da Record pretende uniformizar a cobertura em todo o Brasil, inclusive para aproveitar o material gerado pelas afiliadas no canal Record News.Outra intenção da Record é produzir maior quantidade de programas locais próprios em todas as afiliadas. Mas não são aqueles horários vendidos para produções independentes, geralmente programas conhecidos como ‘caça-níqueis’ e, geralmente, de qualidade duvidosa.
Cada afiliada contratará jornalistas, apresentadores e produtores e exibirá programas locais voltados ao jornalismo e entretenimento, principalmente nas manhãs de sábado e domingo, atualmente inundadas por desenhos bíblicos e as produções independentes já citadas.Sem pedir licençaSegundo o colunista Daniel Castro, da Folha de S. Paulo, um dos motivos da Record utilizar a estrutura da Rede Mulher será a entrada “sem pedir licença” na NET, das Organizações Globo, que distribui o canal para todo o Brasil. O fato, com certeza, deverá causar novos atritos com a emissora da família Marinho. Além disso, a Record estuda sua própria operação em DHTi, como a Telefônica está implantando em São Paulo. A emissora possui a licença há mais de 10 anos.
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