de Portal Amazônia
A coreógrafa e consultora artística do Corpo de Dança do Amazonas, Ivonice Satie morreu aos 57 anos na madrugada desta terça-feira, 12, em São Paulo. Internada no Hospital Oswaldo Cruz, Ivonice lutava contra o câncer e teve insuficiência dos órgãos. O corpo está sendo velado no Teatro Sergio Cardoso nesta terça-feira. A visitação pública estará aberta até às 17h. O enterro está marcado para esta quarta-feira (13), às 17h, no cemitério Morumbi.
Filha de imigrantes japoneses, Ivonice iniciou seus estudos de dança na Escola Municipal Bailados de São Paulo. Em 1968 entrou para o Corpo de Baile do Teatro Municipal de São Paulo, atual Balé da Cidade de São Paulo, onde atuou por 14 anos como bailarina, assistente de coreografia e assistente de direção artística.
A Secretaria de Estado da Cultura no Amazonas, divulgou nota de pesar pela morte da coreógrafa e consultora artística do Corpo de Dança do Amazonas. Segundo o texto, Ivonice muito contribuiu com a cultura do Amazonas.
" Quando chegou a Manaus, Ivonice Satie mostrou que tinha muito a contribuir com a cultura amazonense. E o fez de forma brilhante e muito característica, aproveitando cada minuto do dia que ela mesmo costumava dizer que deveria ter 48 horas. A Cultura do Amazonas e do Brasil perde um dos seus mais ativos representantes", diz o Secretário de Estado da Cultura, Robério Braga.
Carreira
Ivonice iniciou seus estudos de dança aos nove anos de idade em São Paulo - Brasil, na Escola Municipal de Bailados de São Paulo. Participou do Corpo de Baile do Teatro Municipal de São Paulo (atual Balé da Cidade). Dançou em diversos países como: França, Alemanha, Espanha, Bélgica, Holanda, Noruega, Áustria, Rússia, Cuba, China, Argentina. Foi diretora artística do Balé da Cidade de São Paulo.
Foi coreógrafa convidada do Jeune Ballet de France, do Teatro da Cidade de Wiesbaden, na Alemanha, do Croatia National Ballet, em Zagreb, na Croácia, do Genève Junior Ballet , na Suíça, do São Francisco Ballet, e do Maximum Dance Company, nos Estados Unidos, da Companhia Dançando com a Diferença da Ilha da Madeira em Portugal.
No Brasil das companhias de dança, Cisne Negro, Fernado Bujones, Terra Nova Cia. de Dança, Lina Penteado, Balé da Cidade de São Paulo, Cia. de Danças de Diadema, Roda Viva Cia. de Danças sobre Rodas, Gaia Cia. de Dança, Grupo de Dança Beth Dorça, Stacatto Cia. de Dança e Companhia de Dança do Amazonas.
Prêmios
Recebeu em 1977 os Prêmios APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e Governador do Estado, como melhor bailarina do ano. Conquistou em 1983 o Primeiro Prêmio do Concurso Internacional de Coreografia em Nyon/ Suíça.
Em 1996 ganhou 2º lugar no Concurso Internacional de Varna na Bulgária como coreógrafa de Shogun que deu-lhe em 1998 1º prêmio como melhor coreografia no Jackson Competition, nos Estados Unidos. Ainda em 1996 ganhou o prêmio Grand Prix Brasil de Dança, e o prêmio Aplauso conferido pelo Sindicato dos Artistas de São Paulo.
Em 1999 recebeu o título de Empreendedor Cultural pela Revista Livre Mercado de São Paulo. Em 2000 ganhou a Medalha do Mérito Artístico da Dança, conferida pelo Conselho Brasileiro da Dança (CBDD) pertencente ao Conseil International de la Danse da UNESCO.
Trabalhos Realizados
Foi convidada a participar do Global Dance 2002, Dusseldorf, Alemanha, pelo Instituto Goethe de São Paulo e do governo alemão. Em setembro de 2002 assumiu a Direção Artística da Companhia de Dança do Amazonas CDA, Corpo Artístico do Teatro Amazonas, onde contribuiu como coreógrafa de vários trabalhos novos para o repertório desta, como:
Criação/Kronos (2002);
A Lenda do Guaraná (2003)com o grupo de dança da comunidade de
Maués com integração com os artistas de Manaus, estreado no VIII
Festival Amazonas de Ópera (2004);
Stabat Mater de Giovanni Pergolesi (2004);
Pierrot Luneire (2004);
Shogum (2004);
O Quebra Nozes (2005);
Yin (2006);
A maior contribuição de Ivonice Satie para Cia de Dança do Amazonas chama-se “Grito Verde” criado especialmente para esta Companhia, o qual estreou em Setembro de 2004 no Teatro Amazonas.
Em 2006 passou a ser consultora Artística do CDA e Diretora Artística da Cia. Sociedade Masculina, em São Paulo, função que assumia atualmente.
“Queria que o dia tivesse 36, 48 horas; queria ter quatro mãos; sinto falta de três cabeças e meia dúzia de pares de pernas; Às vezes é difícil ter que se dividir, eu não sei o que pode acontecer amanhã...”, dizia Ivonice Satie.
Permitida reprodução deste citada a fonte.
Em 1999 recebeu o título de Empreendedor Cultural pela Revista Livre Mercado de São Paulo. Em 2000 ganhou a Medalha do Mérito Artístico da Dança, conferida pelo Conselho Brasileiro da Dança (CBDD) pertencente ao Conseil International de la Danse da UNESCO.
Trabalhos Realizados
Foi convidada a participar do Global Dance 2002, Dusseldorf, Alemanha, pelo Instituto Goethe de São Paulo e do governo alemão. Em setembro de 2002 assumiu a Direção Artística da Companhia de Dança do Amazonas CDA, Corpo Artístico do Teatro Amazonas, onde contribuiu como coreógrafa de vários trabalhos novos para o repertório desta, como:
Criação/Kronos (2002);
A Lenda do Guaraná (2003)com o grupo de dança da comunidade de
Maués com integração com os artistas de Manaus, estreado no VIII
Festival Amazonas de Ópera (2004);
Stabat Mater de Giovanni Pergolesi (2004);
Pierrot Luneire (2004);
Shogum (2004);
O Quebra Nozes (2005);
Yin (2006);
A maior contribuição de Ivonice Satie para Cia de Dança do Amazonas chama-se “Grito Verde” criado especialmente para esta Companhia, o qual estreou em Setembro de 2004 no Teatro Amazonas.
Em 2006 passou a ser consultora Artística do CDA e Diretora Artística da Cia. Sociedade Masculina, em São Paulo, função que assumia atualmente.
“Queria que o dia tivesse 36, 48 horas; queria ter quatro mãos; sinto falta de três cabeças e meia dúzia de pares de pernas; Às vezes é difícil ter que se dividir, eu não sei o que pode acontecer amanhã...”, dizia Ivonice Satie.
Permitida reprodução deste citada a fonte.