Fotos: Ismael Neves
Fonte: Portal Amazônia
Desenvolvimento sustentável e política indígena são temas de discussão a partir desta segunda-feira (25) na capital amazonense por meio de duas conferências estaduais. Ontem pela manhã, o Auditório da Reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) foi palco da cerimônia de abertura da III Conferência Estadual das Populações Tradicionais do Amazonas e da II Conferência dos Povos Indígenas do Amazonas. Representantes dos governos federal e estadual, autoridades locais e nacionais, povos indígenas e sociedade em geral participaram do evento.
Estiveram presentes na cerimônia de abertura o deputado estadual Sinésio Campos, representando a Assembléia Legistalativa do Amazonas; Virgílio Viana, da Fundação Amazônia Sustentável; Odenildo Sena, presidente da Fapeam; Eron Bezerra, da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror); Deputada Federal Vanessa Grazziotin (PCdoB); o secretário de Governo do Amazonas, José Melo, que representou o governador Eduardo Braga; e outras autoridades.
A III Conferência Estadual das Populações Tradicionais do Amazonas tem como tema “Extrativismo e Serviços Ambientais do Amazonas para Economia Mundial”. Visa identificar as exigências específicas dos mercados quanto aos produtos madeireiros e não-madeireiros do Estado, assim como avaliar e propor mecanismos de fortalecimento das cadeias produtivas, voltadas para o mercado fornecedor, beneficiador e consumidor dos produtos extrativistas do Amazonas.
- Vamos buscar alternativas para o desenvolvimento de negócios sustentáveis no Estado junto às populações tradicionais, que são as comunidades ribeirinhas, os extrativistas, os pescadores, agricultores, etc -, explica Sila Mesquita, Secretária adjunta de Floresta e Extrativismo.
A secretária de estado do meio ambiente e desenvolvimento sustentável, Nádia Ferreira, declarou que serão discutidas as cadeias produtivas prioritárias no Estado, que são: castanha, borracha, óleos, madeira, açaí, fibras vegetais, artesanato, animais silvestre e pesca. "Nós vamos discutir e aperfeicaar as cadeias para que o governo possa investir na sua assistência técnica e fortalecer o mercado para essas cadeias".
II Conferência Povos Indígenas do Amazonas
A II Conferência tem por finalidade avaliar o Programa Amazonas Indígena, aprovado na I Conferência no ano de 2003 e lançado em 2005, além de propor novas diretrizes e demandas das organizações e comunidades indígenas do Estado.
Para o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, que veio a Manaus representar o governo federal no evento, a II Conferência é faz a diferença porque está sendo organizada e dirigida pelos próprios indígenas. "É muito importante que o Estado promova a participação do próprio indígena na discussão das suas reivindicações. A conferência pode trazer os caminhos de uma política pública adequada para as populações indígenas".
Jecinaldo Saterê, coordenador das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), declarou em seu discurso que o evento tem fundamental importância para discutir temas como Políticas Públicas, Educação, Saúde Indígena, Gestão territorial, Cultura e Cidadania.
- É preciso fazer a parceria entre o governo federal e estadual para que se possa colocar em pauta as necessidades dos povos indígenas. Esse evento, que reúne todas as autoridades e onde o índio tem a chance de ser ouvido, é o primeiro passo para discutirmos as políticas públicas dos povos indígenas.
Palestras
A II Conferência dos Povos Indígenas acontecerá, a partir de terça-feira (26), no centro Cultural Povos da Amazônia, das 8h às 18h.
A III Conferência Estadual das Populações Tradicionais do Amazonas acontece nos dias 25 e 26 no Auditório da Reitoria da UEA. De 27 a 29, será realizada no Centro Cultural Povos da Amazônia, no Distrito Industrial, das 8h às 18h.
Permitida reprodução deste citada a fonte.
Fonte: Portal Amazônia
Desenvolvimento sustentável e política indígena são temas de discussão a partir desta segunda-feira (25) na capital amazonense por meio de duas conferências estaduais. Ontem pela manhã, o Auditório da Reitoria da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) foi palco da cerimônia de abertura da III Conferência Estadual das Populações Tradicionais do Amazonas e da II Conferência dos Povos Indígenas do Amazonas. Representantes dos governos federal e estadual, autoridades locais e nacionais, povos indígenas e sociedade em geral participaram do evento.Estiveram presentes na cerimônia de abertura o deputado estadual Sinésio Campos, representando a Assembléia Legistalativa do Amazonas; Virgílio Viana, da Fundação Amazônia Sustentável; Odenildo Sena, presidente da Fapeam; Eron Bezerra, da Secretaria de Estado da Produção Rural (Sepror); Deputada Federal Vanessa Grazziotin (PCdoB); o secretário de Governo do Amazonas, José Melo, que representou o governador Eduardo Braga; e outras autoridades.
A III Conferência Estadual das Populações Tradicionais do Amazonas tem como tema “Extrativismo e Serviços Ambientais do Amazonas para Economia Mundial”. Visa identificar as exigências específicas dos mercados quanto aos produtos madeireiros e não-madeireiros do Estado, assim como avaliar e propor mecanismos de fortalecimento das cadeias produtivas, voltadas para o mercado fornecedor, beneficiador e consumidor dos produtos extrativistas do Amazonas.
- Vamos buscar alternativas para o desenvolvimento de negócios sustentáveis no Estado junto às populações tradicionais, que são as comunidades ribeirinhas, os extrativistas, os pescadores, agricultores, etc -, explica Sila Mesquita, Secretária adjunta de Floresta e Extrativismo.
A secretária de estado do meio ambiente e desenvolvimento sustentável, Nádia Ferreira, declarou que serão discutidas as cadeias produtivas prioritárias no Estado, que são: castanha, borracha, óleos, madeira, açaí, fibras vegetais, artesanato, animais silvestre e pesca. "Nós vamos discutir e aperfeicaar as cadeias para que o governo possa investir na sua assistência técnica e fortalecer o mercado para essas cadeias".
II Conferência Povos Indígenas do AmazonasA II Conferência tem por finalidade avaliar o Programa Amazonas Indígena, aprovado na I Conferência no ano de 2003 e lançado em 2005, além de propor novas diretrizes e demandas das organizações e comunidades indígenas do Estado.
Para o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Márcio Meira, que veio a Manaus representar o governo federal no evento, a II Conferência é faz a diferença porque está sendo organizada e dirigida pelos próprios indígenas. "É muito importante que o Estado promova a participação do próprio indígena na discussão das suas reivindicações. A conferência pode trazer os caminhos de uma política pública adequada para as populações indígenas".
Jecinaldo Saterê, coordenador das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB), declarou em seu discurso que o evento tem fundamental importância para discutir temas como Políticas Públicas, Educação, Saúde Indígena, Gestão territorial, Cultura e Cidadania.
- É preciso fazer a parceria entre o governo federal e estadual para que se possa colocar em pauta as necessidades dos povos indígenas. Esse evento, que reúne todas as autoridades e onde o índio tem a chance de ser ouvido, é o primeiro passo para discutirmos as políticas públicas dos povos indígenas.
Palestras
A II Conferência dos Povos Indígenas acontecerá, a partir de terça-feira (26), no centro Cultural Povos da Amazônia, das 8h às 18h.
A III Conferência Estadual das Populações Tradicionais do Amazonas acontece nos dias 25 e 26 no Auditório da Reitoria da UEA. De 27 a 29, será realizada no Centro Cultural Povos da Amazônia, no Distrito Industrial, das 8h às 18h.
Permitida reprodução deste citada a fonte.
