Foto: Click AmazôniaFonte: Portal Amazônia
Seis municípios do Amazonas estão em estado de alerta para a cheia deste ano no Estado. De acordo com relatório divulgado nesta terça-feira (31) pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM/SGB), as águas do rio Negro vão atingir a média de 29,68m, um centímetro menor que o pico ocorrido em 1953 (29,69m), ano da maior enchente para o período de observação.
Chuvas fortes e degelo na Cordilheira dos Andes, no Peru, são fatores contribuintes para o fenômeno amazônico, nas várias calhas dos rios da região, além do fenômeno La Niña.
Nos municípios do interior a situação é mais crítica é no município de Benjamim Constant ( a 1.116 km da capital). Outros em estado de alerta são: Manaus (rio Negro), Atalaia do Norte (a 1.138 km) e Tabatinga, localizados localizados no rio Solimões, além de Barreirinha (distante 328 km) e Guajará (a 1.645 km), localizados no rio Juruá.
O órgão informou ainda que cerca de 40 municípios serão afetados pela cheia de 2009.
>>Inmet/AM
Em entrevista à Agência Brasil neste mês de março, a chefe do Instituto Nacional de Meteorologia no Amazonas (Inmet/AM), Lúcia Gularte, explica que desde outubro do ano passado, o Amazonas registra chuvas acima da média em função do fenômeno La Niña. A meteorologista ressaltou, contudo, que a intensidade do fenômeno está diminuindo e que as chuvas são normais para esta época do ano.
>>Defesa Civil
O coordenador de resposta da Secretaria Municipal da Defesa Civil (Semdec), Ariosto do Rosário, afirmou esta tarde que a pasta está mapendo o número de famílias atingidas para realizar o planejamento de resposta.
- Primeiro, iremos orientar as pessoas a irem para casa de parentes pelos próximos dois meses. Construiremos pontes e marombas, reconstruiremos o que for preciso. Nossa prioridade, entretanto, é poupar vidas, salientou Rosário.
Outra medida em implementação é a busca de parcerias, tanto com outras secretarias quanto com igrejas, para abrigar famílias, caso seja necessário.
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