Fonte: Portal Amazônia, com informações do jornal Diário do Amazonas
O Amazonas está entre os Estados do país que registraram os maiores índices de crescimenro das denúncias de trabalho escravo, no ano passado, segundo relatório anual "Conflitos no Campo Brasil 2008", elaborado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Segundo a instituição ligada à Igreja Católica, no Amazonas, o número de denúncias passou de 1 para 7, entre os anos de 2007 e 2008. No Mato Grosso foi de 19 para 33, Paraná de 4 para 13, Minas Gerais de 6 para 13 e Santa Catarina de 3 para 8.
No ano passado, a Superintendência Regional do Trabalho (SRT) informou que mais de cem homens atuando em condições de escravidão foram resgatados pelo órgão no Amazonas. A maioria homens com idade entre 25 a 35 anos que trabalharam isolados dos centros urbanos.
O relatório lançado pela Comissão Pastoral da terra contabilizou 280 denúncias sobre trabalho escravo no ano passado, em todo o país. Até então, o índice mais elevado tinha registrado em 2005, quando houve 276 denúncias, o que mostra um recorde histórico no Brasil.
Os dados fora, divulgados durante a 47ª Assembléia geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Indaiatuba (SP). O encontro teve início no dia 22 de abril e terminou na terça-feira. O relatório da CPT, que começou a ser publicado de forma sistemática em 1985, também compila diversas estatísticas sobre conflito que envolvem o acesso à terra e à água no País.
Trata-se do principal levantamento do país sobre a violência na zona rural que, neste ano, revelou também a concentração de assassinatos por conflitos no campo na região amazônica.
Ao todo, os casos relatados pela CPT envolveram 7 mil trabalhadores - 86 deles menores de 18 anos. Houve 5,2 mil libertações. A entidade religiosa e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) utilizam metodologias distintas para contabilizar o número de ocorrências. Segundo o governo, são 5 mil pessoas resgatadas, somando as operações do grupo móvel de fiscalização e das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs).
No ano passado, a Amazônia legal - que corresponde à totalidade do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão - teve 69% dos registros de trabalho escravo, 48 % dos trabalhadores envolvidos e 32 % das pessoas resgatadas.
Permitida reprodução deste citada a fonte.
O Amazonas está entre os Estados do país que registraram os maiores índices de crescimenro das denúncias de trabalho escravo, no ano passado, segundo relatório anual "Conflitos no Campo Brasil 2008", elaborado pela Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Segundo a instituição ligada à Igreja Católica, no Amazonas, o número de denúncias passou de 1 para 7, entre os anos de 2007 e 2008. No Mato Grosso foi de 19 para 33, Paraná de 4 para 13, Minas Gerais de 6 para 13 e Santa Catarina de 3 para 8.
No ano passado, a Superintendência Regional do Trabalho (SRT) informou que mais de cem homens atuando em condições de escravidão foram resgatados pelo órgão no Amazonas. A maioria homens com idade entre 25 a 35 anos que trabalharam isolados dos centros urbanos.
O relatório lançado pela Comissão Pastoral da terra contabilizou 280 denúncias sobre trabalho escravo no ano passado, em todo o país. Até então, o índice mais elevado tinha registrado em 2005, quando houve 276 denúncias, o que mostra um recorde histórico no Brasil.
Os dados fora, divulgados durante a 47ª Assembléia geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), realizada em Indaiatuba (SP). O encontro teve início no dia 22 de abril e terminou na terça-feira. O relatório da CPT, que começou a ser publicado de forma sistemática em 1985, também compila diversas estatísticas sobre conflito que envolvem o acesso à terra e à água no País.
Trata-se do principal levantamento do país sobre a violência na zona rural que, neste ano, revelou também a concentração de assassinatos por conflitos no campo na região amazônica.
Ao todo, os casos relatados pela CPT envolveram 7 mil trabalhadores - 86 deles menores de 18 anos. Houve 5,2 mil libertações. A entidade religiosa e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) utilizam metodologias distintas para contabilizar o número de ocorrências. Segundo o governo, são 5 mil pessoas resgatadas, somando as operações do grupo móvel de fiscalização e das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTEs).
No ano passado, a Amazônia legal - que corresponde à totalidade do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins e parte do Maranhão - teve 69% dos registros de trabalho escravo, 48 % dos trabalhadores envolvidos e 32 % das pessoas resgatadas.
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