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Polícia>> Mais de três mil medicamentos falsificados são apreendidos

quinta-feira, 30 de julho de 2009 | 30.7.09 WIB Last Updated 2010-02-08T18:48:52Z
Foto: Herbert Felip
Fonte: Portal Amazônia
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em parceria com a Polícia Federal apreendeu medicamentos falsificados, na drogaria Amazonas, localizada no centro da capital. Mais de três mil comprimidos foram apreendidos na manhã de hoje (30), entre eles o Citotec, usado para combater úcera e provoca o aborto. É a maior apreensão de medicamentos falsificados no país.

O estabelecimento foi interditado pelo Departamento de Vigilância Sanitária (DVISA) por não apresentar licença para funcionamento, além de vender medicamentos controlados sem autorização do órgão. A Polícia Federal prendeu o administrador da farmácia e um vendedor que se recusou a dar informações.

Foram encontrados medicamentos contrabandeados do Peru e Colômbia, com uso e comercialização proibidos no Brasil, nas dependências da drogaria. Além disso, ampolas que são usadas para tratamento de perda óssea e medicação para disfunção estéril foram retiradas do estabelecimento. Todos os remédios estavam sem registro da ANVISA.
De acordo com o chefe da DVISA, Varcily Barroso, parte dos medicamentos apreendidos será incinerado, pois estão fora do prazo de validade ou não possuem qualquer registro junto à ANVISA. Outros materiais e alguns medicamentos que foram declarados pela ANVISA em condições de consumo, como barbeadores, termômetros, pentes e antibióticos, poderão ser doados, de acordo com avaliação posterior da agência de vigilância sanitária.

>>Mais apreensões

Ontem (29), um dos sócios da empresa Pharmakos D’Amazônia, que não teve o nome divulgado, foi preso pela PF. No galpão da fábrica, foram apreendidos mais de uma tonelada e meia de cosméticos e medicamentos fitoterápicos fabricados, sem registro na ANVISA e sem autorização para serem comercializados.

O empresário foi levado para a sede da superintendência da PF no Estado, no bairro Dom Pedro, zona Centro-Oeste, onde foi interrogado pelo delegado da Polícia Federal e chefe do setor de Inteligência da ANVISA, Adilson Bezerra.

Os fiscais da FVS explicaram que vários produtos alimentícios produzidos na empresa também apresentaram irregularidades e ficaram retidos no galpão. Os produtos não poderão ser retirados ou comercializados sem autorização do órgão federal.

Permitida reprodução deste citada a fonte.
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