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Polícia>> Polícia grava criminoso 'debochando' de vítima de golpe

sexta-feira, 31 de julho de 2009 | 31.7.09 WIB Last Updated 2010-02-08T18:48:52Z
Imagem: Reprodução/Tv Globo
Fonte: Portal Amazônia, com info do G1
A polícia prendeu seis suspeitos de envolvimento em uma quadrilha que aplicava o golpe da venda do carro a preços abaixo do mercado, mas não entregavam o veículo. Os acusados foram presos em Manaus e em Belém. Com autorização da Justiça, a polícia do Pará gravou conversas em que os criminosos debocham das vítimas.

O grupo investigado atuava em 11 estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e fez pelo menos cem vítimas. Os golpistas usavam a internet e ofereciam carros mais baratos. O golpe é conhecido, mas ainda provoca muitos prejuízos.

Além de perder dinheiro, os "clientes" ainda eram alvo de deboche. Em uma ligação, a vítima diz que chamou a polícia e ouve, do falso vendedor, que não há como reclamar.
"Não existe nada. Não existe loja, não existe compra, não existe carro, não existe nada. A única coisa que existiu foi o seu vacilo. Você tem que ficar com raiva de você mesmo. Se você quiser registrar uma ocorrência, pode ir lá que você vai pegar uma fila com os registros nossos. A delegada, a delegada já está sabendo. Vai lá, fica à vontade."

Os seis suspeitos presos devem responder por estelionato , formação de quadrilha, falsificação de documentos e falsidade ideológica. Dois deles são apontados como chefes do grupo. Com eles, foram apreendidos computadores, cartões de crédito e documentos.

Um estudante pagou R$ 3.600 de entrada em um carro que nunca recebeu. "A entrega não foi feita no dia combinado", afirmou. "No término da negociação, eles ligaram falando que era um golpe."

A polícia orienta que as compras pela internet só devem ser feitas quando a pessoa tem absoluta confiança na empresa que oferece o produto. "Os cuidados que indico são, primeiramente, que verifique se a empresa tem sede, se tem como fazer reclamação, a idoneidade dos proprietários e se a mercadoria é lícita. Toda vez que desconfiar, não compre", diz a delegada Beatriz Machado.

Permitida reprodução deste citada a fonte.
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