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Fonte: Blog do Holanda
Ano:2008 - 31 de dezembro. O prefeito eleito, Amazonino Mendes, ao anunciar o seu secretariado, diz que João Coelho Braga foi escolhido para chefiar o Gabinete Civil por ser homem da sua confiança.
Ano: 2001 - 28 de outubro. A revista ISTOÉ divulgou uma série de denúncias, citou na época, que João Coelho Braga,o Braguinha, então secretário de Obras do Governo Amazonino Mendes, é apontado como o homem que incentivou, pagou e produziu uma fita envolvendo o chefe do escritório da Sudam no Amazonas, Mário Frota, com um esquema de propinas para liberação de empréstimo de US$ 20 milhões da Sudam à Benayon Indústria de Papel e Celulose S. A. (Bipacel).
Na fita, um assessor parlamentar, Nivaldo Marinho, que depois confessou ter sido contratado por João Braga, consegue imitar a voz do então deputado do PDT. Uma CPI pede a cabeça de Mário, que é salvo por uma perícia realizada pelo foneticista Ricardo Molina, mandado a Manaus pela Comissão de Ética do Senado.
Molina conclui que a fita, contendo uma suposta conversa telefônica entre o deputado e o empresário David Benayon, envolvendo o senador Jader Barbalho (PMDB-PA), é falsa. Desmascarado, o assessor parlamentar revela quem estava por trás do jogo sujo: João Coelho Braga, que agora retorna ao cenário político como o chefe da Casa Civil e homem forte da administração Amazonino Mendes.
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