Imagem: DivulgaçãoO evento é um atrativo para quem não tem opção de lazer no domingo. Centenas de 'otakus' e demais seguidores da cultura nipônica, estarão para prestigiarem o evento e fazer novas amizades. As culturas japonesa e amazonense se fundiram, na qual trouxeram riquezas sociais, econômicas, culturais e gastronômicas ao estado que, cada dia, vão se aperfeiçoando nesse laço fraterno.
História
Foto: Arquivo do IBGE
No dia 20 de Junho de 1931, a primeira turma de 35 estudantes da Escola Superior de Colonização, em Tóquio, fundada por Tsukasa Uyetsuka, desembarcaram na Vila Amazônia, em Parintins. Nessa época, Parintins era uma pacata cidade do interior amazonense, sem a agitação que cerca as festividades do boi-bumbá durante o mês de Junho, que a partir da década de 1990, passou a ser o cenário de batalha do bilionário mercado de refrigerantes.
A transferência das comemorações para o dia 20 de Outubro, decorreu das festividades do boi-bumbá, introduzido há 87 anos, como uma ramificação do bumba-meu-boi do Maranhão, que foi adaptado para as condições amazônicas e transformado em festival folclórico de Parintins, a partir de 1966, além do fato de que essa data coincide com o aniversário da Vila Amazônia.
Apesar de considerar 1931 como o início da imigração japonesa, isso não significa que a imigração nipônica no Amazonas iniciou-se a partir dessa data, mas ela vem desde 1929, quando 50 imigrantes pertencentes a nove famílias estabeleceram-se em Maués, que devido ao fracasso, foram absorvidos ao núcleo de Parintins, em 1939. Em 1926, o governador Ephigênio Salles iniciava as negociações visando estabelecer colonos japoneses no Amazonas, na busca de alternativas para a letargia econômica pós-borracha.
No dia 20 de Junho de 1931, a primeira turma de 35 estudantes da Escola Superior de Colonização, em Tóquio, fundada por Tsukasa Uyetsuka, desembarcaram na Vila Amazônia, em Parintins. Nessa época, Parintins era uma pacata cidade do interior amazonense, sem a agitação que cerca as festividades do boi-bumbá durante o mês de Junho, que a partir da década de 1990, passou a ser o cenário de batalha do bilionário mercado de refrigerantes.
A transferência das comemorações para o dia 20 de Outubro, decorreu das festividades do boi-bumbá, introduzido há 87 anos, como uma ramificação do bumba-meu-boi do Maranhão, que foi adaptado para as condições amazônicas e transformado em festival folclórico de Parintins, a partir de 1966, além do fato de que essa data coincide com o aniversário da Vila Amazônia.
Apesar de considerar 1931 como o início da imigração japonesa, isso não significa que a imigração nipônica no Amazonas iniciou-se a partir dessa data, mas ela vem desde 1929, quando 50 imigrantes pertencentes a nove famílias estabeleceram-se em Maués, que devido ao fracasso, foram absorvidos ao núcleo de Parintins, em 1939. Em 1926, o governador Ephigênio Salles iniciava as negociações visando estabelecer colonos japoneses no Amazonas, na busca de alternativas para a letargia econômica pós-borracha.
O pioneiro Kosaku Oishi, técnico da Kenebo Indústrias Têxteis, conseguiu receber do governador uma faixa de terra no município de Maués. Em 1930, por iniciativa do ex-deputado japonês, Tsekasa Uetsuka, foi instalada a Escola Superior de Colonização do Japão e o Instituto de Pesquisa da Amazônia, em Vila Batista. Inicialmente vieram 123 japoneses, mas até a sétima turma da escola, chegaram mais 401 pessoas para se instalar na Colônia de Parintins. E foi um dos estudantes do Instituto, Ryota Oyama, que conseguiu um punhado de sementes da nova espécie de juta, que contribuiu para o desenvolvimento da economia brasileira e, até hoje, é uma das bases da economia amazonense.
A história do Japão se confunde com a história do povo brasileiro, agradecendo a irmandade das duas nações amigas. Não se constrói uma história sem a participação de povos, lembrando que a cultura japonesa é bem difundida no estado de São Paulo mas, no Amazonas, ela é mais fraterna, não querendo apenas a globalização de mercado, mas também a de ideais como a paz e a erradicação da pobreza.
A história do Japão se confunde com a história do povo brasileiro, agradecendo a irmandade das duas nações amigas. Não se constrói uma história sem a participação de povos, lembrando que a cultura japonesa é bem difundida no estado de São Paulo mas, no Amazonas, ela é mais fraterna, não querendo apenas a globalização de mercado, mas também a de ideais como a paz e a erradicação da pobreza.
Evento
Hoje (15), na Nippaku, localizada na rua Terezina, Adrianópolis, zona Centro-Sul terão as atrações de Kakikori, Labeni, Obentõ, Kare, St. Valentine e no encerramento de Yosakoi Soran. Também terão as barracas de vendas de artigos, mangá, tags e refeições nipônicas e brasileiras.
Lembrando que o evento começa às 10h da manhã e termina às 18h.
Hoje (15), na Nippaku, localizada na rua Terezina, Adrianópolis, zona Centro-Sul terão as atrações de Kakikori, Labeni, Obentõ, Kare, St. Valentine e no encerramento de Yosakoi Soran. Também terão as barracas de vendas de artigos, mangá, tags e refeições nipônicas e brasileiras.
Lembrando que o evento começa às 10h da manhã e termina às 18h.
Culinária
Foto: Destemperados
Nesse início de ano, Manaus está sendo fortemente influenciada pela curinália japonesa, na cidade existem várias 'Temakerias', ou simplesmente um 'Fast-Food' nipônico, onde em vez de hambuger, batatas fritas e kikão, estão o sushi, sashimi e outros pratos. Nessas temakerias, as refeições custam de R$ 7, até 20,00, por pessoa. É uma nova opção daqueles que não tem condições de fazer este tipo de refeição saudável e deliciosa semanalmente.
Música
O site/blog Zueira Manaus, tem um player da Rádio Blast, onde você poderá ouvir as novidades do J-Music, além de assistir clips no Playlist Zueira Nipônica. É assim, na história, economia, cultura e até na culinária, que a cultura japonesa entra em contraste com a cultura amazonense, trazendo algo inexplicável e lindo ao centro da Amazônia.
Mais informações sobre o evento, estão neste banner acima.
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