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Preservar>> Bagaço da semente de cupuaçu vira ração para animais no AM

sábado, 1 de agosto de 2009 | 1.8.09 WIB Last Updated 2009-08-01T19:22:00Z
Foto: Divulgação/AFEAM
Fonte: Portal Amazônia
Resíduos da semente do cupuaçu, que antes eram descartados como lixo após a extração do óleo utilizado em cosméticos e alimentos, agora se tornaram importante recurso para otimizar a criação de animais no Amazonas.

A propriedade nutricional do bagaço da semente da fruta amazônica para engorda de animais foi descoberta a partir de um recente estudo de pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA).

Conforme explicou o pesquisador Cláudio Izel, os resíduos da semente de cupuaçu são ricos em minerais, proteínas, fibras e gorduras que são recomendadas e apropriadas para alimentar os animais.

O bagaço da semente do cupuaçu, conhecido pelos cientistas como ‘torta’, chegou pelas mãos dos pesquisadores da Embrapa para substituir o uso do milho e do farelo de soja na composição da ração para aves, carneiros e peixes.

No Amazonas, de acordo com a Embrapa, quem se arriscava a fabricar esses produtos era obrigado a importar milho e soja de outros estados, o que encarecia os custos da produção.

O piscicultor José Pontes já começou a experimentar os benefícios econômicos da descoberta científica. Nos doze tanques que possui, com cinco hectares de lâmina d’água, os mais de 10 mil tambaquis consumiam, todo mês, 96 sacas de ração que custava, ao todo, R$ 3,2 mil. Com a adoção dos resíduos da semente do cupuaçu, a despesa caiu para R$ 2,5 mil, uma redução de custo de 21,8%.

>>Polêmica

Nos últimos anos, o cupuaçu esteve no centro de um debate internacional sobre biopirataria. A empresa japonesa Asahi Foods teve seu registro de uso exclusivo do nome cupuaçu cancelado na União Européia, Japão e Estados Unidos. Esse resultado só foi alcançado após esforços conjuntos de ONG's do Brasil e o Governo brasileiro, passando por ações junto à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal, contra a empresa japonesa.

>>Otimização

Outra descoberta dos pesquisadores que diminui custos e evita a mortalidade de peixes nos criatórios é uma ‘engenhoca’ chamada de aerador. Ele é utilizado para oxigenar a água dos tanques escavados e permite ao criador colocar mais pescado dentro dos açudes, sem prejudicar a qualidade dos peixes.

Permitida reprodução deste citada a fonte.
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