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Alemães propõem contribuição de informação tecnológica sobre energia renovável para o Samaúma II

quarta-feira, 28 de julho de 2010 | 28.7.10 WIB Last Updated 2010-07-29T01:44:48Z
Digite aqui o resto do postO conceito de barco-escola verde da Amazônia, Samaúma II, unidade móvel fluvial do SENAI Amazonas, atrai atenção de todos na mostra de ciência e tecnologia (ExpoT&C), evento que compõe a 62ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que ocorre desde o dia 25 e segue até sexta-feira (30), na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em Natal.

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Para doutores e físicos alemães, especialistas em energia solar fotovoltaica, o projeto executivo do Samaúma II traz uma missão importante na preservação do meio ambiente e na conscientização de que é necessário desenvolver e aplicar recursos alternativos para geração de energia limpa a ser utilizada no consumo doméstico, comercial e industrial.

De acordo com o professor doutor do Instituto Fotovoltaico de Berlim, Stefan Krauter, o mundo precisa descobrir como reutilizar os recursos naturais e aplicá-los em benefício ao ser humano. Essa forma menos agressiva ao ecossistema que Krauter se refere são as energias renováveis, que têm a proposta de deixar para trás o monopólio da utilização de combustíveis fósseis para a geração de energia. O recurso ainda é pouco utilizado, daí a necessidade de divulgar os benefícios da energia limpa em instituições de ensino.

De acordo com o coordenador de Tecnologia e Inovação do SENAI/AM, engenheiro eletricista José Nabir, grande parte da energia consumida no Amazonas é oriunda da queima de combustível fóssil. “Em nosso Estado utilizamos o Óleo Pesado para a Geração de Energia (OPGE), proveniente da Matriz Energética Térmica das usinas instaladas na capital e nos municípios do interior do Amazonas”, ressalta Nabir.

Vale ressaltar que no projeto do Samaúma II, cerca de 20% da energia consumida na embarcação será gerada por 80 placas fotovoltaicas, instaladas no tijupá (cobertura do terceiro convés do barco).

A Alemanha possui atualmente larga experiência no estudo e projetos de geração de energia solar e biomassa. Na Universidade de Ciências Aplicada de Biberachenergia são abordados temas desde matemática, física até energia eólica, hidroelétrica, geotermia, biomassa e solar. Segundo Krauter, tais informações inovadoras podem contribuir com o projeto de construção do barco-escola do SENAI para que sejam instaladas as melhores placas de captação energética solar, considerando tecnologias de maior desempenho no processo de conversão da energia solar fotovoltaica em elétrica.

“A grande incidência do sol no Estado do Amazonas favorece o aproveitamento da energia solar, o que representa em torno de 4.92kW/m2.dia, um dos maiores índices de insolação média/ano,” lembra o coordenador de Tecnologia e Inovação do SENAI/AM quanto a concepção do barco gerar e consumir energia solar.

Stefan Krauter enumerou alguns conhecimentos que podem ser transmitidos à instituição, como: dimensionamento do sistema de iluminação/climatização sustentável, tecnologia de desenvolvimento de placas mais eficientes, teste do sistema de acumulação de energia, bem como indicação de fornecedores que poderão customizar o projeto.

Fonte: Ass. de Comunicação Sistema FIEAM

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