A obra da rodovia BR-319, que liga Porto Velho (RO) a Manaus (AM), não começará enquanto não for garantida a existência de um conjunto de unidades de conservação em seu entorno para reduzir seu impacto, afirma a secretária de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, Nádia Ferreira.
“O estado do Amazonas não aceitaria isso”, diz, apontando que esta é também
uma exigência do Ministério do Meio Ambiente. Neste domingo (8), o jornal Folha de S.Paulo publicou reportagem citando um panorama em que, sem a presença do Estado por meio de reservas efetivamente implementadas, a estrada causaria danos ambientais no valor de R$ 10,5 bilhões ao longo de 20 anos, principalmente pela emissão de gás carbônico causada pelo desmatamento.
A projeção, segundo o diário, é parte do estudo e relatório de impacto ambiental (EIA-Rima) produzido pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), que será usado pelo Ibama para definir a emissão de licenças para a obra. Nádia Ferreira explica que o EIA-Rima será submetido a audiência pública antes de qualquer decisão definitiva a respeito da realização ou não da obra.
Procurado pelo Globo Amazônia, o Ministério dos Transportes informou que a instituição não se pronunciará sobre o caso enquanto o Ibama não publicar seu parecer sobre o estudo. O órgão ambiental recebeu oficialmente o estudo nesta segunda-feira (08), e informou que o prazo para análise e eventual aprovação é de 180 dias.
Prevista no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), a pavimentação da BR-319 tem gerado polêmica porque atravessa um trecho do sul do Amazonas de floresta conservada. Os opositores da obra consideram que a rodovia pode abrir uma frente de desmatamento na região, a exemplo do que aconteceu em outras partes da Amazônia, como no oeste do Pará, com a BR-319. Eles argumentam ainda que, economicamente, não compensaria asfaltá-la (leia mais sobre este assunto).
O Ministério do Meio Ambiente criou um grupo de trabalho para fazer um planejamento que reduzisse o impacto ambiental da obra. O Governo do Amazonas participa do grupo e, segundo Nádia Ferreira, chegou-se à conclusão de que o custo da “blindagem ambiental” por meio da criação de unidades de conservação seria maior que o da obra em si, o que, no entanto, não é fator inviabilizador.
Ela admite, no entanto, que em nenhum momento se cogitou outra possibilidade além da construção da rodovia. “Não se estava discutindo a não realização da rodovia. Essa foi a alternativa apresentada pelo governo federal aos estados do Amazonas e de Rondônia”, explica.
Um hidroavião caiu hoje, pouco depois de decolar no bairro Tarumã, em Manaus (AM). Segundo o Corpo de Bombeiros, o piloto Antônio Alberto Machado Cavalcante, de 41 anos, morreu na hora. Também estavam na aeronave o secretário de Segurança Pública do Estado do Amazonas, Francisco Sá Cavalcante, o coronel Francisco das Chagas e o aluno da PM Coutinho Soares. Eles ficaram feridos e foram levados ao pronto-socorro local.
O acidente ocorreu entre 7h20 e 7h30 do horário local (2 horas a menos em relação ao de Brasília). Segundo os bombeiros, o hidroavião, de prefixo PT-OMN, partiu da marina Tauá e, em seguida, bateu em árvores e caiu próximo ao Rio Negro.
O secretário de Segurança Pública do Estado ficou com uma das pernas presas nas ferragens e foi retirado do hidroavião pelos bombeiros. O 7º Serviço Regional de Prevenção de Acidentes, da Aeronáutica, esteve no local da queda e vai apurar as causas do acidente.
Um relatório da Aeronáutica aponta que houve falha dos pilotos americanos do Legacy que bateu no ar com um avião da Gol, em 2006. O acidente matou 154 pessoas.
O documento, que será divulgado oficialmente na quarta-feira (10), indica ainda que houve falhas também dos controladores de vôo.
Depois de analisar os dados das caixas-pretas e de ouvir os pilotos norte-americanos no Brasil e nos Estados Unidos, a Aeronáutica concluiu que o transponder - equipamento que poderia ter acionado o sistema anti-colisão e assim evitado a tragédia - estava em perfeitas condições. Foi checado por um do pilotos que, sem perceber, desligou o equipamento.
Ouvidos em fevereiro por oficiais da Aeronáutica nos Estados Unidos, os pilotos do Legacy negaram que tivessem desligado o transponder.
O relatório, de 261 páginas, relaciona os fatores que contribuíram para o acidente. O documento aponta que os problemas começaram ainda na decolagem do Legacy, em São José dos Campos.
A altitude deveria ter sido modificada - reduzida para 36 mil pés, quando o avião passasse por Brasília, o que tiraria o Legacy da rota de colisão com o Boeing. Os controladores de vôo de Brasília não perceberam que o Legacy estava voando em altitude errada. E não fizeram qualquer alerta na passagem de serviço para o controle aéreo de Manaus.
O relatório informa ainda que o plano de vôo foi elaborado por uma empresa terceirizada, que havia pressa para a decolagem, já que os passageiros não queriam sobrevoar a Amazônia à noite, que um dos pilotos tinha apenas cinco horas de vôo nesse avião e que um deles ficou 16 minutos fora da cabine, momentos antes da colisão.
Famílias
A Aeronáutica distribuiu nota neste sábado (6) dizendo que vai apresentar às famílias o relatório no dia 10 de dezembro e que só depois disso vai divulgá-lo oficialmente.
Segundo o órgão, em reunião com os familiares em agosto, foram apresentados trechos da reconstituição do acidente e detalhes do progresso das investigações.
Veja a íntegra da nota da Aeronáutica
Com relação às matérias publicadas na imprensa sobre o RELATÓRIO FINAL DO ACIDENTE COM O VÔO 1907, o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER) esclarece que este documento será apresentado aos familiares das vítimas no dia 10 de dezembro de 2008, às 13h, no Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, em Brasília, conforme convite formulado na sexta-feira, ontem, dia 05/12. Somente após cumprir esse compromisso de informar primeiramente aos familiares, o conteúdo será apresentado à imprensa em geral.
Em complemento, este Centro confirma que o CENIPA realizou reunião com familiares das vítimas, no dia 09 de agosto de 2008. No encontro, os familiares viram trechos da reconstituição do acidente, a partir dos registros de dados e de voz das caixas-pretas das aeronaves envolvidas no acidente. Também receberam informações sobre os trabalhos realizados até aquele momento pela Comissão, porém foram informados que as conclusões seriam apresentadas no documento final.
Os principais pontos apresentados na reunião aos familiares, já disponibilizados à imprensa, foram os seguintes:
1) Não foram encontrados erros de projeto ou de integração nos equipamentos de comunicação, transponder e TCAS (anticolisão) da aeronave N600XL (Legacy);
2) Entre os dias 29 e 31 de janeiro, os dois pilotos americanos foram ouvidos, em entrevistas individuais, na sede do NTSB (National Transportation Safety Board), em Washington, nos Estados Unidos. Os pilotos ouviram as 2h de gravação do áudio registrado pela caixa-preta (CVR) da aeronave N600XL e responderam a um longo questionário elaborado pela Comissão de Investigação sobre o acidente;
3) Os pilotos disseram que não realizaram nenhuma ação intencional para a interrupção do funcionamento do transponder e, conseqüentemente, do sistema anticolisão da aeronave, assim como também não perceberam ou recordam de terem feito algo que pudesse ter ocasionado a interrupção, de forma acidental, do funcionamento dos referidos equipamentos;
4) Algumas normas e procedimentos não foram corretamente executados na ocorrência, o que levou a Comissão a analisar os motivos pelos quais isto ocorreu, com o objetivo de elaborar recomendações de segurança de vôo. As considerações serão prestadas no relatório final;
5) Não se encontrou no acidente indicação de influência de cobertura radar, por ineficiência ou deficiência de equipamentos de comunicação e vigilância no controle de tráfego aéreo;
6) Informações adicionais sobre a investigação técnica serão prestadas ao final dos trabalhos, com a conclusão do relatório final.
Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez
Chefe do CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA
(*Com informações do Jornal Hoje e do Jornal Nacional)
Permitida reprodução deste citada a fonte.01/12: Azul quer começar a voar no final do ano
Mais uma companhia aérea deve começar a operar no país ainda neste ano. A Azul Linhas Aéreas vai operar rotas regionais e pretende fazer ligações entre algumas capitais que não são exploradas pelas duas principiais companhias brasileiras, TAM e Gol. Inicialmente, a empresa vai operar dois vôos diários entre Campinas e Salvador e Campinas e Porto Alegre.
Segundo o diretor de marketing da Azul, Gianfranco Beting, nos próximos meses haverá cinco vôos diários nesses trechos. Ele comenta ainda que a companhia expandiu seu plano de investimentos nesse ano de US$ 150 milhões para US$ 200 milhões para fazer frente à concorrência. "A briga não vai ser fácil", disse ele durante o vôo inaugural da empresa em Brasília, do qual o G1 participou.
Para começar a vender passagens, a empresa aguarda a autorização de hotrans (horários de transporte) da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A expectativa dos diretores é que ela seja concedida ainda nesta semana.
A companhia venderá bilhetes pelo site na Internet, pelo call center e pelas agências de viagens. Segundo os diretores, apenas nos terminais onde a empresa operar haverá um posto de venda físico.
Segundo Beting, está nos planos da empresa fazer as rotas entre Belém e Goiânia, Manaus e Salvador, Brasília e Belo Horizonte, a médio prazo. As próximas rotas a serem operadas pela Azul serão entre Campinas e Vitória e Campinas e Curitiba.
A Azul usa os jatos da Embraer em suas operações e espera atrair clientes pelas diferenças de serviços e espaços nas aeronaves. O espaço entre os bancos das aeronaves tem pelo menos seis centímetros a mais do que a média dos espaços nos Boeings e Airbus usados pela TAM e pela Gol.
Cada passageiro também terá acesso a um monitor individual com a programação de canais da TV aberta e por assinatura. "Vamos começar a operação com cinco canais gravados, mas no próximo ano a transmissão será ao vivo de 36 canais de TV. Os passageiros não vão pagar a mais por isso", disse Beting.
As primeiras quatro fileiras de assentos são mais espaçadas do que as demais e os passageiros pagarão uma tarifa extra de R$ 30,00 para voar nessa parte do avião.
Preços
Os preços das passagens para os vôos que devem começar a operar em 15 de dezembro serão promocionais e variam a partir de R$ 219,00 (por trecho para viagens de ida e volta) para a rota Campinas-Salvador e a partir de R$ 159,00 para quem seguir de Campinas para Porto Alegre (por trecho para viagens de ida e volta). Os valores poderão variar em função da data e do horário da viagem.
A partir de 14 de janeiro, a empresa pretende operar trechos entre Campinas e Curitiba e entre Campinas e Vitória. As tarifas vão variar a partir de R$ 129,00 entre Campinas e Curitiba (por trecho para viagens de ida e volta) e a partir de R$ 149,00 de Campinas para Vitória (por trecho para viagens de ida e volta). Esses vôos também dependem da aprovação da ANAC, que deverá ocorrer em breve.
Aviões
A Azul possui dois jatos Embraer 190, com capacidade para 106 passageiros, e está aguardando a entrega de mais três jatos Embraer 195, com capacidade de 118 passageiros. Até julho de 2009, a companhia pretende contar com 16 aeronaves. Todas da Embraer. A frota total prevista pela empresa para operar no Brasil é de 76 jatos.Permitida reprodução deste citada a fonte.
A Polícia Federal apreendeu, na madrugada desta terça-feira (2), 678 quilos de cocaína enterrados no arquipélago de Anavilhanas, localizado a cerca de 40 quilômetros de Manaus. Quatro pessoas foram presas. A Polícia investigava a quadrilha havia dois meses.
De acordo com a polícia, o grupo carregava um aparelho de localização via satélite (GPS), em que estava registrado o ponto exato da localização da droga. A região, ainda segundo a polícia, não era considerada rota do tráfico internacional de drogas.
Permitida reprodução deste citada a fonte.
Fonte e foto: Fiscais do IMTU
Por causa da greve o IMTU autorizou que os taxistas fizessem lotação e liberou o transporte alternativo e executivo para operar em diversas áreas onde normalmente eles não atuam.
A greve interessa aos empresários
O não pagamento do décimo terceiro salário iria naturalmente ocasionar uma movimento grevista e parece ser exatamente isso que os empresários queriam que acontecesse.
Eles acreditam que o transtorno que o movimento está causando a população irá fazer o prefeito conceder o aumento da passagem, o que, até agora, não foi confirmado. Há duas versões sobre este fato:
- a primeira, refere-se ao apoio que o atual prefeito recebeu dos empresários de transporte na última eleição. Se Serafim ganhasse, o aumento da passagem estaria garantido, como ele saiu derrotado, o prefeito eleito Amazonino não estaria disposto a conceder o aumento no início de seu mandato, desta maneira, a única forma dos empresários conseguirem o aumento é ainda da administração do atual prefeito; no entanto, ele não quer encerrar o seu mandato sendo responsável pelo aumento de 25% no valor da passagem de ônibus.
- a segunda versão diz respeito aos empresários quererem demonstrar boa vontade com o prefeito eleito. Amazonino não quer ser o responsável pelo aumento da passagens, e os empresários querem forçar Serafim a conceder o aumento.
Fiscais nas garagens
Ontem a tarde vários ficais do IMTU foram convocados às pressas para trabalharem nas garagens e acompanhar o desenrolar do movimento grevista. Em todas as garagens os fiscais passavam informações sobre a paralisação. O diretor- presidente do IMTU, Waldir Frazão, visitou as garagens na tentativa de convencer os sindicalistas a encerrar o movimento. O interessante é que sendo, teoricamente, contrário ao movimento, Frazão chegava nas garagens e não era recebido pelos grevistas com animosidade.
O presidente do Sindicado dos Rodoviários, Josildo OLiveira, também visitou todas as garagens e contou com o apoio dos trabalhadores.
Na noite de sábado um panfleto anônimo foi distribuído aos rodoviários contendo várias acusações a Josildo.Uma das afirmações era que a greve não iria acontecer porque o presidente do Sindicato teria recebido 100 mil reais das empresas para não fazer a greve. Josildo reagiu com ironia: "Eles quebraram a cara, a greve está aí e só irá terminar quando o décimo-terceiro estiver na conta dos trabalhadores". Sobre os 30% da frota que deveriam operar durante a greve, Josildo afirmou que só não foram liberados porque as empresas temem a depredação dos veículos por usuários revoltados .
Na Viação Via Verde - onde passei a manhã toda - o clima foi bastante tranqüilo. Motoristas e cobradores se amontoavam do lado de fora da garagem conversando, contando piadas, esperando alguma novidade. Duas viaturas da ROCAM estavam no local para garantir a segurança.
28/11: Justiça Eleitoral cassa registro de prefeito eleito em Manaus
Fram cassados ontem pela juíza Maria Eunice Torres do Nascimento os registros de candidatura do prefeito eleito de Manaus, Amazonino Mendes (PTB), e do vice, o deputado federal Carlos Souza (PP). Ambos foram julgados por crimes de captação ilícita de sufrágio por conta da distribuição aleatória de vale-combustível e distribuição de material de propaganda eleitoral.
No parecer, a magistrada condena ainda Amazonino e Souza ao pagamento de multa individual no valor de 50 mil UFIRs (cerca de R$ 92 mil). A assessoria de Amazonino informou que "o corpo jurídico já foi acionado" e que recorrerá da decisão. No dia 4 de outubro, a Polícia Federal apreendeu 419 requisições de combustível com a inscrição "Eleições 2008 - Amazonino Mendes", que estavam com o gerente de um posto de gasolina. Um DVD com imagens dos carros sendo abastecidos e cabos eleitorais fixando adesivos do então candidato a prefeito em vários veículos e notas fiscais rasuradas foram entregues por adversários ao Tribunal Regional Eleitoral.
Permitida reprodução deste citada a fonte.O governador do Amazonas, Eduardo Braga (PMDB), afirmou hoje que há consenso entre os governadores das regiões Norte e Nordeste para votar a reforma tributária ainda este ano. "Nós entendemos que é neste momento de crise que se precisa dar uma resposta ao mercado. Nosso compromisso é votar agora", afirmou Braga, ao final da reunião com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os governadores das duas regiões, na sede do ministério, em Brasília.
Braga criticou o governo de São Paulo que, segundo ele, é contra a manutenção da Zona Franca de Manaus. "É óbvio que o governador José Serra (PSDB), que representa o mais importante Estado da economia brasileira, não pode achar que só São Paulo tem direito a se desenvolver", afirmou. "São Paulo não pode querer ficar com tudo e deixar o Amazonas só com a motosserra para derrubar a floresta", disse o governador amazonense, que defendeu a prorrogação da Zona Franca de Manaus até 2033, como está no relatório do deputado Sandro Mabel (PR-GO).
Segundo Braga, a preservação da Amazônia e o desenvolvimento do seu Estado dependem da manutenção da Zona Franca. Ele informou que também houve consenso entre os governadores na manutenção da alíquota de 2% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) na origem. Outro ponto discutido na reunião, de acordo com Braga, foi a forma de correção dos recursos do Fundo de Equalização de Receitas. Braga disse que não pode ser feita apenas a reposição da inflação, mas sim discutir um mecanismo em que a União compartilhe com os Estados os ganhos de arrecadação.
Ele explicou que a forma desse mecanismo ainda será definida. A dúvida está entre incorporar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) ou o aumento da arrecadação federal. De acordo com Braga, existe 95% de consenso entre os governadores. Os 5% que faltam dizem respeito a esses detalhes técnicos, como a correção do fundo de equalização.
Piauí
Já o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), não usou a palavra consenso, mas disse que a maioria dos governadores defende a aprovação da reforma tributária ainda este ano. Ele confirmou que faltam alguns ajustes técnicos para definir como será feita a correção do fundo de equalização de receitas, mas confirmou que houve consenso em torno dos 2% de ICMS na origem.
"Vamos trabalhar para aprovar o substitutivo do relator", afirmou Dias. Segundo ele o ministro Guido Mantega concordou com os 2% defendidos pelos governadores, mas rejeitado por São Paulo, que quer uma alíquota de 4%.
A superintendência da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) em Manaus conseguiu liminar na Justiça Federal em pedido de reintegração de posse do prédio do órgão, ocupado há dois dias por cerca de 300 índios das etnias mura, kanamari, kokama, sateré, apurinã e mudurucu. A Justiça Federal deu 12 horas, a contar das 18 horas de hoje, para os indígenas desocuparem o prédio.
Segundo um dos líderes do movimento, Raimundo Mura, "só mesmo a polícia para tirá-los". "Queremos apenas o direito expresso no Estatuto do Índio, de poder opinar sobre o atendimento prestado à saúde indígena. A Funasa não quer nem sentar para conversar", afirmou.
Mais de 300 cidades vão adotar, na próxima quinta-feira (20), o feriado do Dia da Consciência Negra. O feriado não é nacional e será facultativo em algumas cidades. De acordo com a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), órgão da Presidência da República, a data do feriado foi escolhida porque em 20 de novembro de 1695 aconteceu o assassinato de Zumbi, líder do quilombo dos Palmares.
A lista de cidades que irão aderir ao feriado, divulgada pela Seppir, conta com 350 cidades (veja abaixo), mas com imprecisões. De acordo com a própria secretaria, as informações são dispersas e o feriado é definido por cada município.
Comemorações
Para marcar o Dia da Consciência Negra, a Seppir vai promover, a partir das 14h de quinta-feira, uma atividade cultural na Praça XV, no Rio de Janeiro. O evento contará com a instalação de um monumento em homenagem a João Cândido, o “Almirante Negro”, que liderou a Revolta da Chibata de 1910.
Ainda com o apoio da Seppir, outras comemorações serão realizadas pelo país. Em São Paulo, uma Marcha da Consciência Negra caminha pela Avenida Paulista. Em Salvador acontece a XXIX Marcha Zumbi dos Palmares. A caminhada tem saída às 15h da Praça do Campo Grande em direção à Praça Municipal.
Florianópolis vai comemorar o Dia da Consciência Negra com uma série de atividades no Largo da Alfândega, no Centro. Em Belo Horizonte, a Fundação Municipal de Cultura terá uma programação especial, que segue até 26 de novembro, com espetáculos, exibições de vídeos, exposições e palestras.
Os soldados que patrulham a Amazônia estão descobrindo que os búfalos podem ser bons parceiros na selva. O Exército está usando os animais como meio de transporte em operações na floresta.
Veja o site do Globo Rural
O animal faz parte da paisagem amazônica desde o início do século passado. O búfalo se adaptou às várzeas onde pode se refrescar nas áreas alagadas. É um animal rústico, que precisa de pouco trato.
Bem adaptados à região e acostumados à tranqüilidade da fazenda, os búfalos enfrentam o difícil trabalho de ajudar a defender as fronteiras do país.
Uniforme militar
No Centro de Instrução de Guerra na Selva, em Manaus, o animal ganhou uniforme militar e serve ao Exército brasileiro. Os bezerros recebem treinamentos a partir de oito meses de idade para missões na Floresta Amazônica.
Permitida reprodução deste citada a fonte.A fabricante de produtos eletrônicos Tectoy comunicou que parte de sua fábrica em Manaus foi destruída por um incêndio na madrugada de segunda-feira (18).
A empresa ressaltou que as linhas de produção não foram atingidas, mas que, em virtude dos danos às instalações elétricas, as atividades industriais ficarão suspensas temporariamente.
Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa apontou que as causas do incêndio são desconhecidas e serão apuradas pelas autoridades competentes. O incêndio já foi controlado e não existem vítimas.
A empresa especificou que o fogo atingiu áreas administrativas e uma parte do departamento de expedição e afirmou que as partes danificadas estão cobertas por seguro.
Permitida reprodução deste citada a fonte.
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