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Cotidiano>> 'Grande Enchente' pode impedir Festival de Parintins

terça-feira, 5 de maio de 2009 | 5.5.09 WIB Last Updated 2010-02-08T18:41:25Z
Fonte: Agência Estado/AE
A Defesa Civil Estadual estima que cerca de 30 mil pessoas que moram na zona oeste de Parintins, a 325 quilômetros de Manaus, podem ficar completamente isoladas do centro. No município, foram cadastradas 2 mil famílias desalojadas, que perderam suas casas, mas estão em casas de parentes. De acordo com o secretário de governo do Estado, José Melo, contudo, o município que mais preocupa é Anamã, a 168 quilômetros da capital. "O município está submerso porque foi construído dentro de um vale, as pessoas estão todas ilhadas nos poucos lugares mais altos", conta o secretário.

Na quarta-feira, 6, o secretário segue novamente para o município de Anamã para distribuir 1.858 cartões magnéticos com o valor de R$ 300 para cada família previamente cadastrada pela Defesa Civil. "Temos cerca de 20 mil famílias desabrigadas ou desalojadas em todo o Estado e a Defesa Civil está trabalhando dia e noite para cadastrar essas e outras pessoas que possam aumentar esse número para levarmos ajuda", destaca Melo. O governo estadual está cadastrando famílias em 41 dos 62 municípios mais atingidos pelas cheias dos rios, para a distribuição inicial de cartões magnéticos. De início, estima-se que serão entregues 6,5 mil desses cartões, ou quase R$ 2 milhões, segundo o secretário, previsto no orçamento na rubrica de reserva de contingência.

Até esta terça-feira, 5, foram distribuídos cartões para cerca de 2,5 mil famílias em Barreirinha, Manaquiri, Atalaia do Norte, Guajará, Presidente Figueiredo, Borba e Benjamim Constant. Até sábado, os cartões serão entregues também em Itamarati, Pauini, Canutama, Tonantins, Jutaí, Itacoatiara, Santo Antônio do Içá, Nova Olinda do Norte, Autazes e Tapauá.

No dia 30 de abril, o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) anunciou que as águas do rio Negro, que banha Manaus, devem atingir em média 29,60 metros de profundidade em junho, quando termina o período de chuvas na região. Segundo o CPRM, esta deverá ser a terceira maior cheia dos últimos 50 anos no Amazonas. Perderia apenas para a primeira, em 1953, quando o pico da cheia do rio ficou em 29,69 metros e da segunda, em 1976, quando o Negro alcançou 29,61 metros.

Permitida reprodução deste citada a fonte.
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