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Cotidiano>> Moradores de áreas alagadas são remanejados para abrigo

quarta-feira, 17 de junho de 2009 | 17.6.09 WIB Last Updated 2010-02-08T18:41:05Z
Fonte: Agência EM TEMPO
Oito famílias cujas casas não têm mais condições de receber maromba - o piso extra feito sobre o inicial - nos becos do Aterro e São Cristóvão, na Betânia, zona Sul, foram abrigadas, na manhã desta quarta-feira, pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SEMASDH) na sede do Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) no mesmo bairro.

Assistentes sociais visitaram as casas e constataram a impossibilidade da permanência das famílias nos imóveis, considerando os riscos existentes principalmente para as crianças, afirmou a secretária Lenize Maués, que também enviou equipes da SEMASDH ao bairro de São Raimundo. Lá, outras famílias também deverão ser encaminhadas a abrigos devido ao volume de água dentro das casas.

Essas famílias, segundo Lenize, terão toda a assistência da Prefeitura de Manaus, inclusive com equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) que estiveram no local verificando a necessidade de atendimento especial a pessoas doentes, como explicou a enfermeira Conceição Severiano. A SEMASDH vai acionar as demais secretarias municipais que poderão contribuir nesse processo.
Entre as famílias do beco do Aterro, que foram encaminhadas ao CRAS está a de Sandra Soares Oliveira, cuja casa não tinha mais condições de receber a quarta maromba. Na mesma situação estava Maria Alves da Silva, 56, que já construiu quatro vezes marombas em casa, mas agora teme pela vida dos filhos e netos, pois a água subiu muito. “Não temos mais descanso, com medo das crianças caírem na água”, disse ela, que para piorar viu a geladeira, fogão e outros móveis debaixo d´água. “Perdemos tudo, só não podemos perder a vida”, afirmou.

No beco São Cristóvão, no mesmo bairro, moradores como Vanda Maria Carvalho, 34, mãe de seis filhos, cujo filho mais novo, de dois anos de idade, quase afogou-se após cair na água, e Maria Lindalva da Silva, mãe de oito filhos, também foram para o abrigo. Ambas disseram ter perdido móveis, roupas e colchões com a alagação.
As assistentes sociais da SEMASDH permaneceram no local durante a tarde, verificando as necessidades das demais famílias da área de alagação visando garantir toda a assistência necessária.

Permitida reprodução deste citada a fonte.
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