Há previsão de vacinas? O número de tratamentos recebidos pelo governo brasileiro é suficiente para os pacientes do país? Com o aparecimento de uma nova doença, também surgem informaçoões equivocadas sobre tratamentos e remédios. Aqui você confere as respostas de especialistas do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde sobre as dúvidas mais frequentes a respeito da Influenza A (H1N1).
Há previsão de vacinas?
O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a Influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantan, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.
O número de tratamentos recebidos pelo governo brasileiro é suficiente para os pacientes do país?
Sim. O Ministério da Saúde tem medicamento suficiente para enfrentar a pandemia de Influenza A (H1N1). O MS tem um estoque de 9 milhões de tratamentos em pó. Eles foram adquiridos em 2005, época de uma possível epidemia de gripe aviária. Além disso, na terça-feira (21 de julho), o governo federal recebeu mais 50 mil tratamentos. Desses, 15 mil vão para o Rio Grande do Sul, estado entre os mais afetados pela doença. Outros estados com maior número de casos também receberam quantidade adicional de tratamento. Até o fim de julho, o MS vai receber mais 150 mil tratamentos. Nas próximas semanas, será um milhão a mais de medicamentos disponíveis, além do que está estocado em pó. O Ministério esclarece que o estoque de remédios está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Quais os critérios de utilização para do medicamento fosfato de oseltamivir?
Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o fosfato de oseltamivir. Os demais terão os sintomas tratados de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de Influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o fosfato de oseltamivir.
Quem está no grupo de risco?
O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.
Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil?
Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo. Trata-se de paciente do Estado de São Paulo, que morreu no último dia 30 de junho. Esse caso nos deu a primeira evidência de que o novo vírus está em circulação em território nacional. Todas as estratégias que o MS deveria adotar numa situação como esta já foram tomadas há quase três semanas. O Brasil se antecipou. A atualização constante de nossas ações contra a nova gripe permitiu que, neste momento, toda a rede de saúde esteja integrada para manter e reforçar as medidas de atenção à população.
Quais são as principais características do vírus?
Em uma superfície lisa ele vive até 10 horas. O ar não é a forma mais eficaz para a transmissão, já que o vírus não voa e não atinge mais de um metro de distância. Seu período médio de incubação é de, em média, 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase que imediatamente. Caso a medicação seja tomada em até 72 horas depois do diagnóstico, a melhora é próxima de 100%. Os hospitais particulares não podem cobrar pelos remédios contra a nova gripe porque é o governo federal que está fazendo a distribuição dos medicamentos, para instituiões públicas e privadas.
O que é taxa de letalidade e taxa de mortalidade?
A taxa de letalidade é o percentual de mortes dentro do conjunto de pessoas que contraiu a doença. A taxa de mortalidade é relação entre o número de óbitos por uma doença e o número total de habitantes de uma região. A taxa de letalidade média da gripe H1N1 no mundo fica entre 0,4 e 0,5%. Desde que o vírus começou a se espalhar por transmissão sustentada, testes de confirmação deixaram de ser feitos em pacientes, impossibilitando precisar uma taxa de letalidade atualizada.
Fonte: Info do Ministério da Saúde com a Organização Mundial da Saúde (OMS)
Foto: Conceitos e Ideias
Permitida reprodução deste citada a fonte.
Há previsão de vacinas?
O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a Influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantan, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.
O número de tratamentos recebidos pelo governo brasileiro é suficiente para os pacientes do país?
Sim. O Ministério da Saúde tem medicamento suficiente para enfrentar a pandemia de Influenza A (H1N1). O MS tem um estoque de 9 milhões de tratamentos em pó. Eles foram adquiridos em 2005, época de uma possível epidemia de gripe aviária. Além disso, na terça-feira (21 de julho), o governo federal recebeu mais 50 mil tratamentos. Desses, 15 mil vão para o Rio Grande do Sul, estado entre os mais afetados pela doença. Outros estados com maior número de casos também receberam quantidade adicional de tratamento. Até o fim de julho, o MS vai receber mais 150 mil tratamentos. Nas próximas semanas, será um milhão a mais de medicamentos disponíveis, além do que está estocado em pó. O Ministério esclarece que o estoque de remédios está de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Quais os critérios de utilização para do medicamento fosfato de oseltamivir?
Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o fosfato de oseltamivir. Os demais terão os sintomas tratados de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de Influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o fosfato de oseltamivir.
Quem está no grupo de risco?
O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.
Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil?
Desde 24 de abril, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo. Trata-se de paciente do Estado de São Paulo, que morreu no último dia 30 de junho. Esse caso nos deu a primeira evidência de que o novo vírus está em circulação em território nacional. Todas as estratégias que o MS deveria adotar numa situação como esta já foram tomadas há quase três semanas. O Brasil se antecipou. A atualização constante de nossas ações contra a nova gripe permitiu que, neste momento, toda a rede de saúde esteja integrada para manter e reforçar as medidas de atenção à população.
Quais são as principais características do vírus?
Em uma superfície lisa ele vive até 10 horas. O ar não é a forma mais eficaz para a transmissão, já que o vírus não voa e não atinge mais de um metro de distância. Seu período médio de incubação é de, em média, 5 a 7 dias e os sintomas aparecem quase que imediatamente. Caso a medicação seja tomada em até 72 horas depois do diagnóstico, a melhora é próxima de 100%. Os hospitais particulares não podem cobrar pelos remédios contra a nova gripe porque é o governo federal que está fazendo a distribuição dos medicamentos, para instituiões públicas e privadas.
O que é taxa de letalidade e taxa de mortalidade?
A taxa de letalidade é o percentual de mortes dentro do conjunto de pessoas que contraiu a doença. A taxa de mortalidade é relação entre o número de óbitos por uma doença e o número total de habitantes de uma região. A taxa de letalidade média da gripe H1N1 no mundo fica entre 0,4 e 0,5%. Desde que o vírus começou a se espalhar por transmissão sustentada, testes de confirmação deixaram de ser feitos em pacientes, impossibilitando precisar uma taxa de letalidade atualizada.
Fonte: Info do Ministério da Saúde com a Organização Mundial da Saúde (OMS)
Foto: Conceitos e Ideias
Permitida reprodução deste citada a fonte.