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Economia>> Amazonas inaugura primeira cooperativa de crédito rural com interação solidária

sexta-feira, 2 de outubro de 2009 | 2.10.09 WIB Last Updated 2010-02-08T18:46:50Z
om R$ 6 milhões em caixa e 25 produtores rurais associados, a primeira cooperativa de crédito rural com interação solidária do Amazonas começou a funcionar formalmente ontem (1), em Benjamin Constant. O município está localizado a cerca de 1116 quilômetros de Manaus, na região conhecida como Alto Solimões.

Entre outros serviços, agricultores, pescadores, extrativistas e artesãos da região terão acesso a crédito, seguros e empréstimo pessoal. Segundo o presidente da cooperativa, Hélis Alfrânio, os serviços terão custos reduzidos, as tarifas serão mais baixas que as praticados pelo mercado financeiro e os juros cobrados nos empréstimos também serão mais acessíveis. A expectativa é que, no primeiro ano da cooperativa, sejam contratados R$ 120 mil do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).

O gerente da unidade de acesso a serviços financeiros do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) no Amazonas, Wilson Rocha, acompanhou todo o processo para implantação da Solicred Benjamin Constant/Alto Solimões. Ele afirmou que o trabalho durou mais de dois anos até ser concluído. Nos próximos 30 dias, a diretoria da cooperativa projeta incluir mais 25 associados.

“Foram dois anos e meio de trabalho até esta inauguração, incluindo o encaminhamento do projeto ao Banco Central, qualificação dos produtores e aprovação da cooperativa pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário”, resumiu Rocha.

Durante o primeiro ano de funcionamento da cooperativa, o software que será usado para fazer a movimentação financeira será financiado pelo SEBRAE, que também promoverá cursos de formação sobre cooperativas para os interessados do Alto Solimões. O apoio técnico aos membros da cooperativa ficará sob a responsabilidade da da Central do Sistema de Cooperativas de Crédito Rural com Interação Solidária.

“A cooperativa será uma casa para o produtor do interior. No local, eles deverão se sentir à vontade e sem burocracias para que possam contratar os serviços de forma simples, assim como é a vida no interior do estado”, disse o representante do SEBRAE.

Fonte: Agência Brasil/ABr

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