Justiça multa emissora de rádio por crítica eleitoral contra o prefeito de Manaus.
de redação do UOL
A Justiça Eleitoral do Amazonas decidiu aplicar multa de R$ 21,2 mil à rádio "CBN Manaus" em virtude de críticas feitas pelo jornalista Ronaldo Tiradentes à Prefeitura de Manaus e ao prefeito Serafim Corrêa (PSB), candidato à reeleição. A "CBN Manaus" é afiliada da CBN (Central Brasileira de Notícias), que pertence ao Sistema Globo de Comunicação.
Além da multa, o juiz eleitoral Gildo Alves, que atendeu à reclamação feita pela coligação "Manaus para Todos" (PSB/PSDB/DEM/PDT), também concedeu um minuto de direito de resposta ao prefeito Serafim Corrêa. A decisão do magistrado diz respeito aos comentários feitos por Ronaldo Tiradentes, no dia 6 de agosto, sobre o sistema de abastecimento de água na capital do Amazonas.
Na ocasião, Tiradentes afirmou: "O Poder Público não resolveu o problema de água. E aqui (na resolução do problema) residia a grande esperança do prefeito da cidade de recuperar os altos índices de rejeição de opinião pública. O prefeito desfruta do maior índice de rejeição da história política do Amazonas", afirmou o jornalista durante o programa "CBN Manaus", que vai ao ar de segunda a sábado, das 8h às 10h.
Segundo o juiz Gildo Alves, as críticas ao sistema de abastecimento de água da cidade de Manaus tiveram "nitidamente" a intenção de difundir "opinião desfavorável" ao prefeito Serafim Corrêa.
A crítica, conforme o magistrado, "não se restringiu à divulgação de pesquisa demonstrando o baixo índice de intenção de votos em relação ao representante (Serafim Corrêa), pois, além disso, afirmou categoricamente que o mesmo dispunha do maior índice de rejeição da história do Estado do Amazonas, agora sem qualquer base em pesquisa, isto é, um comentário sem fundamento na notícia", disse Gildo Alves, em sua sentença.
O jornalista Ronaldo Tiradentes, que detém os direitos de transmissão da programação da Rádio CBN em Manaus já recorreu da decisão ao pleno do TRE-AM (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas). Para ele, o resultado da decisão do juiz "é esdrúxulo".
"Vamos continuar fazendo jornalismo no limite da responsabilidade. Não fazemos aventura jornalística. É nosso papel informar. Em Manaus, havia uma cultura de fazer jornalismo com medo. Nós não fazemos jornalismo medroso", afirmou ele.
De acordo com Ronaldo Tiradentes, a decisão "é uma tentativa de amordaçar a imprensa". "Não vou silenciar não. Tenho obrigações constitucionais de informar, divertir e educar. Crime estaria cometendo eu se me omitisse diante de tantos problemas que a cidade enfrenta".
Sobre as críticas à Prefeitura de Manaus, Tiradentes sustentou que teceu ponderações sobre fatos que são de conhecimento público. Os comentários do jornalista foram feitos depois que moradores da zona norte de Manaus, área periférica, reclamaram ao vivo da falta d'água durante o programa "CBN Manaus".
Permitida reprodução deste citada a fonte.
A Justiça Eleitoral do Amazonas decidiu aplicar multa de R$ 21,2 mil à rádio "CBN Manaus" em virtude de críticas feitas pelo jornalista Ronaldo Tiradentes à Prefeitura de Manaus e ao prefeito Serafim Corrêa (PSB), candidato à reeleição. A "CBN Manaus" é afiliada da CBN (Central Brasileira de Notícias), que pertence ao Sistema Globo de Comunicação.
Além da multa, o juiz eleitoral Gildo Alves, que atendeu à reclamação feita pela coligação "Manaus para Todos" (PSB/PSDB/DEM/PDT), também concedeu um minuto de direito de resposta ao prefeito Serafim Corrêa. A decisão do magistrado diz respeito aos comentários feitos por Ronaldo Tiradentes, no dia 6 de agosto, sobre o sistema de abastecimento de água na capital do Amazonas.
Na ocasião, Tiradentes afirmou: "O Poder Público não resolveu o problema de água. E aqui (na resolução do problema) residia a grande esperança do prefeito da cidade de recuperar os altos índices de rejeição de opinião pública. O prefeito desfruta do maior índice de rejeição da história política do Amazonas", afirmou o jornalista durante o programa "CBN Manaus", que vai ao ar de segunda a sábado, das 8h às 10h.
Segundo o juiz Gildo Alves, as críticas ao sistema de abastecimento de água da cidade de Manaus tiveram "nitidamente" a intenção de difundir "opinião desfavorável" ao prefeito Serafim Corrêa.
A crítica, conforme o magistrado, "não se restringiu à divulgação de pesquisa demonstrando o baixo índice de intenção de votos em relação ao representante (Serafim Corrêa), pois, além disso, afirmou categoricamente que o mesmo dispunha do maior índice de rejeição da história do Estado do Amazonas, agora sem qualquer base em pesquisa, isto é, um comentário sem fundamento na notícia", disse Gildo Alves, em sua sentença.
O jornalista Ronaldo Tiradentes, que detém os direitos de transmissão da programação da Rádio CBN em Manaus já recorreu da decisão ao pleno do TRE-AM (Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas). Para ele, o resultado da decisão do juiz "é esdrúxulo".
"Vamos continuar fazendo jornalismo no limite da responsabilidade. Não fazemos aventura jornalística. É nosso papel informar. Em Manaus, havia uma cultura de fazer jornalismo com medo. Nós não fazemos jornalismo medroso", afirmou ele.
De acordo com Ronaldo Tiradentes, a decisão "é uma tentativa de amordaçar a imprensa". "Não vou silenciar não. Tenho obrigações constitucionais de informar, divertir e educar. Crime estaria cometendo eu se me omitisse diante de tantos problemas que a cidade enfrenta".
Sobre as críticas à Prefeitura de Manaus, Tiradentes sustentou que teceu ponderações sobre fatos que são de conhecimento público. Os comentários do jornalista foram feitos depois que moradores da zona norte de Manaus, área periférica, reclamaram ao vivo da falta d'água durante o programa "CBN Manaus".
Permitida reprodução deste citada a fonte.
