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Sociedade>> Semasc retira crianças e adolescentes das ruas de Manaus

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009 | 3.2.09 WIB Last Updated 2009-04-22T01:05:19Z
Crianças e adolescentes, na maioria das vezes, os pais incentivam a pedir esmolas e vender produtos em sinais de trânsito, dentro de ônibus coletivos e demais locais.
Foto: No meio da pedra
Fonte: Portal Amazônia
No último Sábado (31), 17 crianças trabalhando em sinal de trânsito ou em situação de pedintes foram abordadas por agentes da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), com 11 delas sendo conduzidas à Central de Resgate Social da Prefeitura de Manaus e seis orientadas e liberadas por se encontrarem acompanhada dos pais ou responsáveis.

A equipe da Semasc, que saiu às ruas às 20h e ficou até às 2h da madrugada, era composta por 19 agentes de proteção, quatro assistentes sociais e uma psicóloga cujo trabalho visa não só inibir como orientar os pais sobre os impedimentos legais para o trabalho dos pequenos, conforme prevê a Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei 8.069/90.

A equipe era chefiada pela coordenadora de Proteção Social e Especial da Semasc, Gecilda Albano Peçanha, que destacou a boa receptividade da iniciativa entre os populares e moradores das áreas onde é freqüente a presença de crianças e adolescentes trabalhando.

Abordagem

A abordagem começou na esquina da rua Pará com a avenida Djalma Batista, bairro da Chapada, seguindo depois para o bairro do Coroado e também para o Conjunto Eldorado, na Praça do Carangueijo, bairro Parque 10 de Novembro, onde a equipe conversou com donos de bares no sentido de não aceitarem serviços de adolescentes, principalmente à noite, citando a legislação sobre o assunto. Outro local visitado foi a Praça Dom Pedro, no bairro do mesmo nome, onde foram distribuídos folhetos explicativos sobre aquelas situações.

Nesse local foi identificado um homem acompanhado de três filhos, uma criança e dois adolescentes que, após o trabalho, iriam dormir nos fundos de um bar. Eles acabaram sendo levados à residência deles, fora da cidade, pela equipe da Semasc.

- Eles e o dono do bar foram advertidos dos riscos de dormir ao relento e orientados a não repetir aquela situação, pois a partir de agora haverá monitoramento permanente da secretaria, afirmou Lenize, considerando proveitosa a abordagem por ter cumprido o objetivo não só de retirar crianças em situação de pedintes ou de trabalho mas de orientar os pais ou responsáveis dos riscos que isso representa para os pequenos.

Ao identificar essas situações, a Semasc vai procurar inserir essas crianças e adolescentes em programas sociais como o da jornada ampliada e em cursos profissionalizantes, completou Lenize Maués.

Permitida reprodução deste citada a fonte.
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