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Política>> Presidente Lula junto com Petrobras inauguram gasoduto Urucu-Manaus

quinta-feira, 26 de novembro de 2009 | 26.11.09 WIB Last Updated 2010-02-08T18:50:35Z
A Petrobras colocou hoje em funcionamento o gasoduto Urucu-Manaus, de 661 quilômetros de extensão e construído na floresta amazônica, destinado a substituir por gás o diesel que atualmente é utilizado para fornecer energia a Manaus.

"O gás está aqui para que possamos fazer uma pequena revolução na matriz energética da região norte do Brasil, para ter uma eletricidade limpa", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de inauguração do gasoduto.

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A estrutura transportará a princípio até Manaus 4,1 milhões de gás natural diários, procedentes da província petrolífera de Urucu, que tem uma reserva de cerca de 52,8 bilhões de metros cúbicos.

O gasoduto Urucu-Manaus permitirá que as sete usinas térmicas de Manaus, que atualmente utilizam diesel para produzir 725 megawatts de energia, passem a consumir gás natural, um combustível menos poluente e caro.

A substituição reduzirá em cerca de 30% as emissões de dióxido de carbono (CO2) em Manaus, o que corresponde a cerca de 1,2 milhões de toneladas de gases poluentes por ano.

O gasoduto, que custou R$ 4,5 bilhões, foi construído com novas tecnologias para reduzir ao mínimo seu impacto ambiental na maior floresta tropical do mundo, disse à Agência Efe o gerente de Implementação de Projetos da Petrobras, Marcelo Restum.

A estrutura tem capacidade para transportar 5,5 milhões de metros cúbicos de gás diários, mas a instalação de novas usinas de compressão permitirá que a Petrobras aumente a capacidade para 10 milhões de metros cúbicos por dia.

O gás começou a alimentar hoje a Refinaria Isaac Sabbá (Remam), mas a previsão da Petrobras é que, até setembro do ano que vem, todas as termoelétricas de Manaus já tenham adaptado suas usinas ao novo combustível.

Além do gasoduto principal até Manaus, o projeto conta com diferentes ramais, com uma extensão adicional de 140 quilômetros, para atender outras sete cidades como Coari, Codajás, Anori, Anama, Caapiranga, Manacapuru e Iranduba.

Segundo Restum, o cabo do gasoduto exigiu várias inovações tecnológicas, diante da necessidade de instalação de um encanamento no meio da floresta amazônica com o menor impacto ambiental possível e de superar desníveis de água que podem chegar a 14 metros, além das condições de uma região inacessível, úmida e chuvosa.

Para superar esses obstáculos, a Petrobras construiu o gasoduto principalmente no leito dos rios com as mesmas características de um submarino e comprou helicópteros especiais, com capacidade de suportar até 4,5 toneladas de carga, para transportar os canos até os locais de instalação. EFE

Fonte: Agência EFE

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