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CheckUP>> Contra Aids, diagnóstico e tratamento de soropositivas e seus filhos é novo desafio

terça-feira, 1 de dezembro de 2009 | 1.12.09 WIB Last Updated 2009-12-02T17:51:51Z
Hoje é o Dia Mundial de Combate à Aids, quando as agências internacionais procuram chamar atenção para as disparidades que ainda existem. Apesar dos avanços alcançados, ainda existem problemas, especialmente entre as crianças com a doença e suas mães.

Ao olharmos para trás, é difícil acreditar que a Aids tenha aparecido há menos de 30 anos. Essa doença se espalhou por todo o mundo e se tornou parte da vida das sociedades em todos os continentes.

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O principal avanço celebrado pelo relatório divulgado pelas agências internacionais que trabalham com a doença é o acesso ao tratamento antirretroviral.

O documento deste ano tem como foco principal as crianças. Em todo o mundo, 45% das mulheres grávidas contaminadas já estão recebendo os medicamentos que podem diminuir a transmissão do vírus a seus bebês. Porém, as diferenças regionais ainda são grandes. O caso da Nigéria é típico.

Esse pais africano é o lar de 15% das gestantes com HIV/Aids do mundo. Somente 10% das nigerianas têm acesso ao tratamento adequado. Ou seja: 90% das grávidas não têm como evitar que seus filhos nasçam já com o vírus.

Segundo Margaret Chan, diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), o momento não permite complacência no combate à doença. Enquanto no lado rico do mundo a Aids pediátrica praticamente não existe, nos países mais pobres muito há a ser feito.

A principal medida a ser tomada é a extensão do diagnóstico a todas as crianças e mulheres com suspeita da doença. Atualmente só 15% das crianças nascidas de mães soropositivas são testadas para o diagnóstico correto.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, até meados de 2008 já tínhamos mais de 500 mil casos registrados. A Aids já matou mais de 205 mil brasileiros até o final de 2007. A média nos últimos anos tem sido de 10 mil mortos, por ano.

Um dado importante da evolução da Aids no Brasil é a transformação da relação entre homens e mulheres com a doença. Em 1983 eram 40 homens para cada mulher. Em 2007 esse número tinha mudado para 1,5 para cada mulher.

As tendências da epidemia no Brasil mostram que o número de casos entre os heterossexuais vem aumentando em todas as regiões. A região Sudeste é a única onde a mortalidade tem caído, enquanto existe uma ligeira tendência de crescimento na mortalidade nas outras regiões.

Nosso orgulho é o programa brasileiro de distribuição de medicamentos, elogiado e copiado no mundo todo.

O Dia Mundial de Combate à Aids deve servir para que não baixemos a guarda diante dessa doença, mantendo e renovando os programas de prevenção, especialmente junto às crianças e adolescentes.

Fonte: Portal G1
Foto: Divulgação


Permitida reprodução deste citada a fonte.
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