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Local | Sindicato vai à Justiça por atraso de cargas em Manaus

sexta-feira, 4 de junho de 2010 | 4.6.10 WIB Last Updated 2010-06-04T23:23:33Z
O Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Amazonas (Sinaees) vai entrar com ação na Justiça contra a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) para tentar reaver os prejuízos provocados pelo atraso na liberação de cargas no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus.
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A assessoria de imprensa da Infraero informou que não recebeu nenhum comunicado sobre o assunto e só se pronunciará quando receber comunicado oficial da Justiça.

Segundo reportagem publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo na semana passada, há 15 dias as cargas acumuladas no pátio do aeroporto começaram a ser armazenadas embaixo de lonas estruturadas por falta de espaço nos armazéns, depois de quase dois meses ao relento. "Antes colocavam lonas soltas em cima das caixas e houve muito prejuízo com embalagens desfeitas por causa da chuva que levava longe essas lonas, e não penso que o paliativo encontrado vá melhorar muita coisa", destaca o presidente do Sinaees, Wilson Périco.

O empresário afirma que agora a situação está um pouco melhor, desde que colocaram estrutura sob as lonas e estão trabalhando com mais plantões. "Mas tenho certeza que se não normalizar o mais rápido possível vamos ter novamente prejuízo de vendas no segundo semestre, (período) com Dia das Crianças e Natal", diz.

Para ele, a decisão de entrar na Justiça se dá pelo fato de as indústrias não estarem vendo nenhuma movimentação para o fim do problema, mas apenas "remendos". "Diminuíram o número de voos no aeroporto exatamente por falta de estrutura para receber, enquanto o normal seria acelerar obras e contratação de pessoal para dar condições não só de receber os voos já existentes, mas também para aumentar o número."

Segundo Périco, as indústrias estão tendo, há mais de dois meses, perdas de até US$ 50 milhões por semana pelo atraso na liberação das cargas. "São tanto as perdas pela mercadoria que chega deteriorada com a má armazenagem até o timing das vendas, porque Dia das Mães só no ano que vem e Copa do Mundo só em quatro anos".

Fonte: Agência Estado/AE
Foto: Divulgação/Infraero


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