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Federação das Indústrias do Amazonas comemora 50 anos com muitas histórias e conquistas

terça-feira, 3 de agosto de 2010 | 3.8.10 WIB Last Updated 2010-08-03T14:54:00Z
Fundada na tarde de 3 de agosto de 1960, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) completa 50 anos de existência. Naquela época a luta do empresariado amazonense era marcada pela defesa do desenvolvimento da indústria regional, processadora de matérias-primas regionais, com destaque para as serrarias, usinas de extração e de beneficiamento de borracha, fabricação de calçados, bebidas e panificação.

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Atualmente, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas representa 27 entidades sindicais patronais e 550 empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), que empregam perto de 98 mil trabalhadores (maio/2010, fonte: Suframa).

Para celebrar meio século de atividades, no próximo 3 de agosto, a FIEAM vai realizar evento no Clube do Trabalhador do Amazonas (CTAM). O presidente da FIEAM e 2° vice-presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Antonio Silva, será o anfitrião.

Para Silva, é uma honra fazer parte do marco de 50 anos de uma instituição que se destaca no desenvolvimento do Amazonas, gerando empregos e desempenhando papel fundamental no crescimento econômico do Estado e do País.

“A Federação vem fazendo história ao longo desses 50 anos, defendendo os interesses da indústria amazonense frente aos órgãos públicos, sempre buscando manter relação de integração e incentivando a educação profissional e o bem-estar social do trabalhador da Indústria. Por isso temos muito que comemorar essa trajetória”, diz.

As comemorações do aniversário da FIEAM tiveram início durante a abertura dos Jogos Estaduais do SESI, dia 28 de maio, competições que reúnem trabalhadores-atletas de 100 empresas do Polo Industrial de Manaus.

No evento comemorativo de 3 de agosto os empresários Moyses Israel, diretor fundador e conselheiro fiscal da instituição, Mario Expedito Guerreiro, ex-diretor e um dos fundadores do Centro da Indústria do Estado do Amazonas e Maria das Graças Barros, primeira funcionária da casa, serão homenageados, pela contribuição FIEAM e ao desenvolvimento da Indústria local.

Histórico da FIEAM

Entidade de grau superior integrante do Sistema Confederativo da CNI - Confederação Nacional da Indústria, foi constituída em 3 de agosto de 1960, tendo seu estatuto aprovado em 29 de maio de 1961, quando foi expedida a Carta Sindical pelo então Ministro de Estado de Negócios do Trabalho.

Seu fundador e primeiro presidente, Abrahão Sabbá, exerceu o mandato de uma então diretoria provisória, de agosto de 1960 até maio de 1961 quando foi eleita a 1ª Diretoria com mandato de junho de 1961 a outubro de 1966.

Hoje com 27 sindicatos filiados, a FIEAM compõe-se de Diretoria, Conselho de Representantes, este formado por dois delegados de cada Sindicato filiado e também de uma Diretoria Adjunta, consignada à competência do Presidente, escolhida dentre os industriais e dirigentes da indústria, que compõem as Coordenadorias, que têm por finalidade instruírem processos a serem levados para decisão final de diretoria. Sua estrutura interna, composta por profissionais multidisciplinares, dá o suporte necessário as atividades desenvolvidas pela instituição.Integram o Sistema FIEAM as entidades SESI/AM, SENAI/AM e IEL/AM.

+Perfil dos homenageados

Mario Expedito Neves Guerreiro

O empresário Mário Guerreiro foi, ao lado de Adalberto Valle, o criador da empresa Brasiljuta, cuja planta de processamento, foi inaugurada com a presença do então Presidente Getúlio Vargas em 1951. Naquela época, todo produto agrícola era vendido em sacaria de juta, o que fez da fibra vegetal um dos produtos de maior importância econômica para o Amazonas. Em 1965, a produção atingiu seu ápice: mais de 47 mil toneladas, e assim a juta reinou soberana até a década de 80.

Dentro de suas atividades não só na Brasiljuta, como também nas usinas de classificação e prensagem de juta, promoveu o emprego de mão-de-obra direta de mais de 3.000 pessoas.

Durante os quarenta anos de existência da Brasiljuta, Mario Guerreiro foi o principal articulador da produção de sementes de juta e posteriormente malva, quando esta cultura tornou-se rentável para o produtor de fibras da região. A empresa que dirigiu era a principal distribuidora de sementes para o produtor, financiando e adquirindo essa matéria-prima para industrialização.

Atualmente Mário Guerreiro e seu grupo, em parceria com o Governo do Estado, estão retornando ao beneficiamento de juta, através da implantação da Brasjuta, Companhia Brasileira de Fiação e Tecelagem.

Primeiro Presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas, o sr. Mario Guerreiro foi Vice-Presidente da FIEAM, em duas gestões, além de colaborar diretamente na implantação das Coordenadorias Operacionais da FIEAM, sendo inclusive, o seu primeiro Coordenador Geral. Atualmente é Presidente Conselho Superior da Associação Comercial do Amazonas -ACA.

Moyses Benarrós Israel

Personagem de destaque na vida econômica do Amazonas nas últimas sete décadas, Moyses Benarros Israel nasceu em Manaus em 10 de fevereiro de 1924. Filho de Salomão Benarros Israel e de Carlota Benayon Israel, ambos nascidos em Belém (PA), o empresário começou a trabalhar aos 11 anos como office-boy na firma I.B. Sabbá & Cia.Ltda, de propriedade de seu tio Isaac.

Aos 18 anos, em 1942, Moyses Israel passou a integrar o Grupo Sabbá, o maior conglomerado de empresas na época em Manaus e que viveu seu apogeu nas décadas de 50 e 60. Exerceu várias funções no grupo, do qual se tornou sócio aos 21 anos.

Teve atuação essencial na fundação em 1953 da Companhia de Petróleo da Amazônia (Copam). Graças a sua postura empresarial aliada ao tino para tratar as pessoas com polidez, mesmo nos momentos mais difíceis, permaneceu por 38 anos trabalhando no Grupo Sabbá.

Aluno do Colégio Dom Bosco e Gimnásio Amazonense Pedro II, concluiu seu currículo escolar no Ginásio Paes de Carvalho, na cidade de Belém (PA).

No setor comercial, teve também destaque, havendo exercido várias funções e cargos de relevância. Ingressou na Associação Comercial do Amazonas (ACA), onde foi diretor várias vezes. Atua na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), tendo sido um de seus fundadores, ocupando o cargo de 1º vice-presidente em 1960. Foi, ainda, presidente interino da casa e hoje preside o conselho de Representantes da FIEAM e é membro do Conselho Fiscal do Serviço Social da Indústria. Foi exatamente no Sistema FIEAM em que exerceu vários cargos e teve a oportunidade de demonstrar capacidade de dirigir e de conciliar suas diversas atividades, como no Instituto Euvaldo Lodi (IEAL/AM), no qual foi diretor regional por mais de 12 anos.

Atualmente o empresário dirige a Companhia Industrial Norte (Cianorte), Hore (Madeiras) S/A., Florestal do Norte Ltda e Biodiesel da Amazônia.

Também exerce cargos de importância, tais como: preside o Conselho Fiscal da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, é membro do Conselho Regional do SESI, do Conselho Mobilizador da Organização Nacional da Indústria do Petróleo (ONIP), do Conselho da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica (FUCAPI). É membro titular representante da FIEAM na Comissão de Gestão de Florestas Públicas (CGFLOP), em Brasília-DF; membro titular representante da FIEAM no Conselho Estadual de Geodiversidade (CEGEO), da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; membro titular representante da FIEAM no Conselho Estadual da Reserva da Biosfera da Amazônia Central (CERBAC); da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; membro titular representante da FIEAM no Grupo de Trabalho Estadual da Superintendência do Patrimônio da União no Amazonas; membro do conselho do Centro de Biotecnologia da Amazônia.

Maria da Graça Garcia Barros

Coordenadora do Departamento de Relações do Trabalho (DRT), Maria da Graça Garcia Barros, 70 anos, foi a primeira funcionária da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), tendo sua carteira profissional assinada em agosto de 1962 pelo então presidente em exercício, Moyses Israel.

Nesta trajetória de 48 anos, a funcionária conquistou conhecimento, contribuindo profissionalmente em todas as gestões da FIEAM. Desde a pioneira gestão de Abrahão Sabbá até a atual de Antonio Silva.

Exerceu várias funções na Entidade, passando de datilografa à coordenadora sindical. Em 1993, quando a diretoria da FIEAM criou o Prêmio Funcionário Excelência para todos os colaboradores do Sistema, a funcionária foi uma das escolhidas pelos colegas.

Em 1983, Maria da Graça deixou a função de datilógrafa para assumir a Coordenação Sindical, hoje Departamento de Relações do Trabalho, criado para sediar os sindicatos patronais filiados à FIEAM, que não possuem sede própria. Suas atividades são de acompanhar e coordenar as ações de 16 Sindicatos sediados no DRT, com a assessoria do Departamento Jurídico e apoio de sua equipe.

Outro momento importante na carreira de Maria da Graça foi nos 40 anos da FIEAM, quando foi agraciada com a placa de comemoração do aniversário da instituição pelos relevantes serviços prestados a instituição.

Fonte: Alessandra Cordeiro, da Ass. de Comunicação Sistema FIEAM
Foto: Reprodução


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