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SENAI começa a levar qualificação profissional e futuro aos detentos do Compaj

terça-feira, 10 de agosto de 2010 | 10.8.10 WIB Last Updated 2010-08-11T01:20:13Z
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) está levando qualificação profissional a detentos do Complexo Prisional Anísio Jobim, no Km 8 da Rodovia 174, que liga Manaus a Boa Vista (RR). Em parceria com a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejus), Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o SENAI começou ontem (9) o curso de Instalador Hidráulico para 17 detentos que cumprem pena em regime semi-aberto no Compaj.

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Para a juiza da Vara de Penas Alternativas, Thelma Verçosa, a capacitação profissional é o primeiro passo para a volta ao mercado do trabalho e que a reintegração social dos que cumprem pena passa pela inclusão preventiva.

De acordo com Thelma Verçosa, o curso faz parte do projeto “Começar de Novo”, do Conselho Nacional de Justiça com objetivo de reintegrar o condenado à sociedade e ao mercado de trabalho.

A coordenadora de Ações com o Mercado, Ellen Souza, disse que este ano o SENAI promoveu, em parceria com a Sejus, os cursos de pedreiro, assentador de cerâmica e leitura e interpretação de desenho para a construção civil, ressaltando que o curso de instalador hidráulico residencial será ministrado pelo SENAI, por meio da Escola Demóstenes Travessa e terá aulas práticas e teóricas, com duração de 190 horas, de segunda a sexta, das 8h às 12h.

Ellen acrescentou que a colocação de detentos no mercado de trabalho vem ocorrendo em pequena escala e que seis dos participantes do curso de pedreiro estão empregados, mas que os empresários estão sendo sensibilizados a empregar um maior número de detentos que receberam qualificação profissional.

O secretário executivo adjunto da Sejus, Bernardo Encarnação disse que os cursos de qualificação estão evitando que os detentos reincidam com o crime e que estão buscando nova vida. Encarnação, ressaltou que a parceria com o SENAI está abrindo novas portas para os detentos. O detento, Ed Carlos Pereira, 27, que cumpre pena de 12 anos por homicídio, é um dos participantes do curso. Ele disse que já cumpriu dois anos da condenação, e que o curso é uma oportunidade para voltar ao mercado de trabalho e começar uma nova vida longe do crime.

Fonte: Ass. de Comunicação Sistema FIEAM
Foto: Reprodução


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