Fonte e foto: Agência EM TEMPO
Trezentos mil estudantes da rede pública estadual e municipal estão sem aula no interior do Amazonas por conta da cheia. A informaçao é da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC). Em muitas das localidades, o ano letivo de 2009 será encerrado apenas em janeiro ou fevereiro de 2010, como é o caso de Anamã, Barreirinha e Parintins.
Em Parintins, 369 quilômetros de Manaus, as aulas serão paralisadas a partir da próxima segunda-feira (11), em função de a enchente. A localidade soma-se a outros municípios amazonenses que estão sem aula desde a segunda quinzena de abril. Só neste município, são 18.080 estudantes.
Além de Parintins, Anamã e Barreirinha, os municípios de Careiro da Várzea, Itacoatiara, Canutama e Urucurituba também tiveram seus alunos total ou parcialmente prejudicados pela enchente.
Em Parintins, a interrupção das aulas ocorre pelo fato da enchente comprometer o acesso de estudantes e professores aos prédios escolares. A coordenadora da Seduc no município, Lanira Garcia, informou que a medida foi tomada em conjunto com os gestores escolares a partir da solicitação da população do município. “Algumas áreas da cidade estão alagadas, o que impede o acesso dos alunos às escolas. Tomamos esta decisão atendendo ao pedido dos pais, para assim evitar qualquer situação de risco aos alunos”, destacou. “No final do mês de abril as aulas foram paralisadas na zona urbana e agora fomos obrigados a interromper as atividades também nas instituições de ensino da zona rural”, informou a coordenadora da Seduc em Anamã, professora Nonata Viana.
Ela disse ainda que alguns prédios escolares foram cedidos à prefeitura e Defesa Civil para serem utilizados como abrigo para a população atingida. Segundo ela, outra dificuldade que vem sendo superada com muito esforço é o trabalho de conservação de materiais escolares, tais como móveis, computadores e materiais didáticos. “Erguemos os materiais no ambiente escolar para que eles não fiquem submersos, mas nossa preocupação é grande porque o nível do rio sobe principalmente quando persistem as fortes chuvas”, ressaltou.
>>Cartões chegam a mais três municípios
O vice-governador Omar Aziz e o secretário de Governo José Melo, cumpriram ontem, 8, uma extensa agenda em Itacoatiara, Nova Olinda do Norte e Autazes. Eles entregaram mais 2.741 cartões do S.O.S Enchente, beneficiando as famílias atingidas pela cheia dos rios na região. Omar afirmou que até o fim da próxima semana, 30 mil famílias serão beneficiadas em todo o Amazonas. “Temos intensificado as doações e já entregamos aproximadamente 16 mil cartões em todo o Estado”, ressaltou.
O Estado já contabilizou 41 municípios atingidos pela cheia. A Marinha instalou uma fiscalização no município de Itacoatiara para que os barcos que ali trafegam não passem com grande velocidade e invadam comunidades. Sobre a rodovia AM-010, que liga Itacoatiara a Manaus, e está em condições precárias por conta das fortes chuvas no Estado, o vice-governador lembrou que ainda falta mais de um mês para encher os rios, mas, se necessário, as medidas serão tomadas.
Permitida reprodução deste citada a fonte.
Trezentos mil estudantes da rede pública estadual e municipal estão sem aula no interior do Amazonas por conta da cheia. A informaçao é da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC). Em muitas das localidades, o ano letivo de 2009 será encerrado apenas em janeiro ou fevereiro de 2010, como é o caso de Anamã, Barreirinha e Parintins.
Em Parintins, 369 quilômetros de Manaus, as aulas serão paralisadas a partir da próxima segunda-feira (11), em função de a enchente. A localidade soma-se a outros municípios amazonenses que estão sem aula desde a segunda quinzena de abril. Só neste município, são 18.080 estudantes.
Além de Parintins, Anamã e Barreirinha, os municípios de Careiro da Várzea, Itacoatiara, Canutama e Urucurituba também tiveram seus alunos total ou parcialmente prejudicados pela enchente.
Em Parintins, a interrupção das aulas ocorre pelo fato da enchente comprometer o acesso de estudantes e professores aos prédios escolares. A coordenadora da Seduc no município, Lanira Garcia, informou que a medida foi tomada em conjunto com os gestores escolares a partir da solicitação da população do município. “Algumas áreas da cidade estão alagadas, o que impede o acesso dos alunos às escolas. Tomamos esta decisão atendendo ao pedido dos pais, para assim evitar qualquer situação de risco aos alunos”, destacou. “No final do mês de abril as aulas foram paralisadas na zona urbana e agora fomos obrigados a interromper as atividades também nas instituições de ensino da zona rural”, informou a coordenadora da Seduc em Anamã, professora Nonata Viana.
Ela disse ainda que alguns prédios escolares foram cedidos à prefeitura e Defesa Civil para serem utilizados como abrigo para a população atingida. Segundo ela, outra dificuldade que vem sendo superada com muito esforço é o trabalho de conservação de materiais escolares, tais como móveis, computadores e materiais didáticos. “Erguemos os materiais no ambiente escolar para que eles não fiquem submersos, mas nossa preocupação é grande porque o nível do rio sobe principalmente quando persistem as fortes chuvas”, ressaltou.
>>Cartões chegam a mais três municípios
O vice-governador Omar Aziz e o secretário de Governo José Melo, cumpriram ontem, 8, uma extensa agenda em Itacoatiara, Nova Olinda do Norte e Autazes. Eles entregaram mais 2.741 cartões do S.O.S Enchente, beneficiando as famílias atingidas pela cheia dos rios na região. Omar afirmou que até o fim da próxima semana, 30 mil famílias serão beneficiadas em todo o Amazonas. “Temos intensificado as doações e já entregamos aproximadamente 16 mil cartões em todo o Estado”, ressaltou.
O Estado já contabilizou 41 municípios atingidos pela cheia. A Marinha instalou uma fiscalização no município de Itacoatiara para que os barcos que ali trafegam não passem com grande velocidade e invadam comunidades. Sobre a rodovia AM-010, que liga Itacoatiara a Manaus, e está em condições precárias por conta das fortes chuvas no Estado, o vice-governador lembrou que ainda falta mais de um mês para encher os rios, mas, se necessário, as medidas serão tomadas.
Permitida reprodução deste citada a fonte.