A implantação imediata de políticas públicas que humanizem o atual modelo de assitência à saúde mental no país foi uma das principais reivindicações apresentadas pelos cerca de 2 mil participantes da primeira marcha em favor da reforma psiquiátrica e antimanicomial. A manifestação, promovida pela Rede Nacional de Internúcleos da Luta Antimanicomial, em parceria com o Conselho Federal de Psicologia, reuniu ontem (30), na Esplanada dos Ministérios, representantes de entidades de 13 estados brasileiros.
Com faixas e cartazes, os manifestantes defenderam novas diretrizes no tratamento dos 23 milhões de cidadãos que apresentam distúrbios mentais no país, segundo dados do Conselho Federal de Psicologia. Eles querem a substituição dos internamentos em hospitais psiquiátricos por centros de convivência, serviços sociais terapêuticos e projetos de inclusão que facilitem a inserção social e produtiva dos pacientes. Segundo eles, o problema mais difícil para quem está em tratamento psiquiátrico é conseguir uma vaga no mercado de trabalho.
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As questões prioritárias serão debatidas por representantes dos pacientes com transtornos mentais ao longo de todo o dia, durante audiências públicas em ministérios, Câmara dos Deputados, Senado e outras instituições. Uma das propostas é que o Ministério da Cultura favoreça o acesso de portadores de doenças mentais aos espaços de produção cultural.
Minas Gerais se destaca como o estado com maior número de representantes. Para a técnica em enfermagem Maria Celina, que atua no Serviço de Saúde Mental da Cidade de Brumadinho (MG), a marcha é um marco na história do país. “Há quase 22 anos, houve a primeira manifestação na qual os usuários puderam mostrar ao mundo que tipo de tratamento era adotado antes: o manicomial. Hoje, estamos aqui em Brasília com os usuários apresentando alternativas para a evolução dos tratamentos. Sem dúvida é um marco na história.”
Para os manifestantes, a marcha também é uma oportunidade de quebrar preconceitos. A funcionária pública amazonense Francinete Nunes afirma que as empresas, em especial no setor privado, ainda necessitam de preparo para acolher esse público.
“O preconceito em relação ao doente mental ainda é muito grande, principalmente no mercado de trabalho. Eu precisei ingressar no serviço público, pois as empresas privadas quando sabiam da minha condição de paciente em tratamento psiquiátrico diziam não estar preparadas para atender esse tipo de gente”, afirmou Francinete que, atualmente, é estuda Serviço Social na Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Fonte e foto: Agência Brasil/ABr
Permitida reprodução deste citada a fonte.
Com faixas e cartazes, os manifestantes defenderam novas diretrizes no tratamento dos 23 milhões de cidadãos que apresentam distúrbios mentais no país, segundo dados do Conselho Federal de Psicologia. Eles querem a substituição dos internamentos em hospitais psiquiátricos por centros de convivência, serviços sociais terapêuticos e projetos de inclusão que facilitem a inserção social e produtiva dos pacientes. Segundo eles, o problema mais difícil para quem está em tratamento psiquiátrico é conseguir uma vaga no mercado de trabalho.
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As questões prioritárias serão debatidas por representantes dos pacientes com transtornos mentais ao longo de todo o dia, durante audiências públicas em ministérios, Câmara dos Deputados, Senado e outras instituições. Uma das propostas é que o Ministério da Cultura favoreça o acesso de portadores de doenças mentais aos espaços de produção cultural.
Minas Gerais se destaca como o estado com maior número de representantes. Para a técnica em enfermagem Maria Celina, que atua no Serviço de Saúde Mental da Cidade de Brumadinho (MG), a marcha é um marco na história do país. “Há quase 22 anos, houve a primeira manifestação na qual os usuários puderam mostrar ao mundo que tipo de tratamento era adotado antes: o manicomial. Hoje, estamos aqui em Brasília com os usuários apresentando alternativas para a evolução dos tratamentos. Sem dúvida é um marco na história.”
Para os manifestantes, a marcha também é uma oportunidade de quebrar preconceitos. A funcionária pública amazonense Francinete Nunes afirma que as empresas, em especial no setor privado, ainda necessitam de preparo para acolher esse público.
“O preconceito em relação ao doente mental ainda é muito grande, principalmente no mercado de trabalho. Eu precisei ingressar no serviço público, pois as empresas privadas quando sabiam da minha condição de paciente em tratamento psiquiátrico diziam não estar preparadas para atender esse tipo de gente”, afirmou Francinete que, atualmente, é estuda Serviço Social na Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Fonte e foto: Agência Brasil/ABr
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