
De acordo com o representante das fabricantes, a expansão garantirá que as empresas elevem a produção de 1,7 milhão de unidades previstas neste ano para 3 milhões de motocicletas em 2013. Segundo Takeuchi, o que tem atraído tantas empresas é o mercado em potencial que o país ainda tem: a frota de motocicletas é de 14 milhões, ou seja, atualmente existe uma moto para cada 14 habitantes. Número que de longe perde para a frota de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, de um veículo para cada 7,4 habitantes.
Mesmo assim, o país já é o quarto maior em vendas, atrás somente de China, índia e Indonésia. “O Brasil tem muito mercado e é isso que atrai os investidores”, afirma Takeuchi. Para o presidente da Abraciclo, o que falta para garantir a expansão do segmento é cultura específica para motocicleta, desde o curso de condução até a postura empresarial. “Somente agora os cursos de formação de condutor têm aula específica de moto”, observa.
Enquanto uma série de questões polêmicas envolve o uso da motocicleta - como o motofrete, mototáxi e faixas exclusivas nas vias para a circulação de motos –, a indústria investe. A Moto Traxx da Amazônia injetará R$ 100 milhões em 2010 na ampliação de fábrica, mix de produtos e rede concessionária. Assim, a capacidade de produção passará de 100 mil para 250 mil unidades.

Novata no Brasil, a MVK Motos anunciou o investimento de R$ 32 milhões na construção de uma fábrica de motocicletas e quadriciclos em Manaus. Três modelos passarão a ser fabricados no país a partir deste ano — Fox, Fenix Gold e Spyder. Segundo o diretor da MVK Motos, Guillermo Altrichter, com a fábrica nacional a redução dos preços dos produtos será em média de 15%.
A Harley-Davidson não divulga os valores aplicados, mas afirmou que vai fabricar em Manaus uma nova família de motos. Trata-se da linha V-Rod no Brasil, que até então era importada. O objetivo é tornar os preços mais competitivos.
No mercado de luxo, a Harley-Davidson dividirá espaço com a recém-chegada Kawasaki Motores do Brasil, subsidiária da Kawasaki Heavy Industries, com sede no Japão. A fábrica amazonense é a primeira da marca na América Latina. A produção nacional começa com os modelos Ninja 250R e Z750 custa.
>>O grande pólo
A Zona Franca de Manaus é uma área criada em 1967 para atrair investimentos à capital do Amazonas por meio de incentivos fiscais. A região havia entrado em forte decadência a partir do fim do ciclo da exploração da borracha. A Zona Franca é dividida em três pólos (industrial, comercial e agropecuário) e o setor de motocicletas representa um dos principais geradores de emprego, devido à complexidade da cadeia produtiva.
Segundo o coordenador geral de acompanhamento de projetos industriais da SUFRAMA (Superintendência da Zona Franca de Manaus), Gustavo Igrejas, atualmente, existem mais de 50 fabricantes de motopeças no pólo industrial. Tais empresas empregam mais de 15 mil pessoas e somam R$ 1,5 bilhão em investimentos.
“A mão-de-obra deste segmento industrial praticamente dobrou nos últimos cinco anos, o que, aliado ao crescimento da mão-de-obra do pólo, que saiu do patamar de 60 mil empregos diretos em 2002 para chegar ao pico de 117 mil no ano passado, antes da crise, trouxe uma maior dinamização à economia local. É importante salientar que se estima que o pólo industrial seja responsável, entre empregos diretos e indiretos, por mais de 500 mil postos de trabalho”, afirma o coordenador da SUFRAMA.
Assim, a superintendência acredita que o setor de motocicletas venha a ser, em alguns anos, o grande carro-chefe do Pólo Industrial de Manaus.
Fonte e fotos: Portal G1
Permitida reprodução deste citada a fonte.
>>O grande pólo

Segundo o coordenador geral de acompanhamento de projetos industriais da SUFRAMA (Superintendência da Zona Franca de Manaus), Gustavo Igrejas, atualmente, existem mais de 50 fabricantes de motopeças no pólo industrial. Tais empresas empregam mais de 15 mil pessoas e somam R$ 1,5 bilhão em investimentos.
“A mão-de-obra deste segmento industrial praticamente dobrou nos últimos cinco anos, o que, aliado ao crescimento da mão-de-obra do pólo, que saiu do patamar de 60 mil empregos diretos em 2002 para chegar ao pico de 117 mil no ano passado, antes da crise, trouxe uma maior dinamização à economia local. É importante salientar que se estima que o pólo industrial seja responsável, entre empregos diretos e indiretos, por mais de 500 mil postos de trabalho”, afirma o coordenador da SUFRAMA.
Assim, a superintendência acredita que o setor de motocicletas venha a ser, em alguns anos, o grande carro-chefe do Pólo Industrial de Manaus.
Fonte e fotos: Portal G1
Permitida reprodução deste citada a fonte.