
Como contribuição para melhoria desse cenário, o parlamentar diz que a Câmara deve ampliar as discussões em torno do Plano Diretor, que, por exemplo, não veio com proposta do executivo para implantação de um Projeto Viário e de Transporte para a cidade. “Esse é um dos dois principais serviços que tanto a população reclama, ao lado da segurança pública. Mas esta Casa ainda tem oportunidade de ampliar essas discussões”.
Ele está ingressando com dois requerimentos na Casa: um para realização de Audiência Pública, a fim de se discutir e esclarecer o Projeto de Revitalização da Ponta Negra, onde serão investidos cerca de R$ 20 milhões, como ainda as ações nos prédios Aldolpho Lisboa, Praça da Saudade e antigo prédio da Prefeitura; e outro para que a Mesa Diretora constitua uma comissão especial para visitar a Orla de Manaus, bem como promover Audiência Pública para discutir as ocupações em torno dessa orla.
“Não sabemos como estão as obras nesses locais históricos da cidade. Além disso, sobre o problema na Orla de Manaus, sabemos que existem 57 portos, estaleiros, palafitas, galpões e até condomínios inteiros ocupando um espaço de 37 quilômetros, que vai do Encontro das águas até o Tarumã, e apenas um quilômetro disponível para o lazer”, explica José Ricardo, justificando a necessidades desses debates.
>>Pontos e contrapontos
De acordo com o vereador, Manaus é responsável por 98% da economia do Estado, arrecadando 63,6% de todos os tributos da Região Norte. Além disso, foi considerada a melhor cidade do Norte brasileiro para fazer negócios e hoje é a sétima cidade do País em produção de riquezas e ainda foi escolhida para subsediar a Copa de 2014.
Por outro lado, Manaus ocupa a triste posição de 21ª entre as capitais, quando levam-se em consideração os indicadores de qualidade da saúde, de educação e de renda. Alguns bairros têm qualidade de vida equivalente aos de países do primeiro mundo, enquanto outros com padrão de vida equiparado aos dos países pobres da áfrica. Ele também citou que o serviço de água ainda não chegou a todos, como também se está entre as cidades com maior índice de turberculose. “O abandono escolar e a repetência representam 25% do total de estudantes na rede, como ainda 20 mil crianças e adolescentes estudam no ‘turno da fome’ (intermediário). E a Prefeitura não teve competência para reverter esse grave quadro educacional”, declara José Ricardo, ressaltando também que o Programa Saúde da Família responde por apenas 35% da população de Manaus.
“O que temos a comemorar?”, questiona o parlamentar, afirmando que Manaus ainda está longe de disponibilizar uma digna qualidade de vida a toda população. “E o que o poder público sempre faz é gastar milhões em festas, quando o que a população precisa é de políticas públicas eficazes”.
Fonte: Assessoria de Com. do Vereador
Permitida reprodução deste citada a fonte.
Por outro lado, Manaus ocupa a triste posição de 21ª entre as capitais, quando levam-se em consideração os indicadores de qualidade da saúde, de educação e de renda. Alguns bairros têm qualidade de vida equivalente aos de países do primeiro mundo, enquanto outros com padrão de vida equiparado aos dos países pobres da áfrica. Ele também citou que o serviço de água ainda não chegou a todos, como também se está entre as cidades com maior índice de turberculose. “O abandono escolar e a repetência representam 25% do total de estudantes na rede, como ainda 20 mil crianças e adolescentes estudam no ‘turno da fome’ (intermediário). E a Prefeitura não teve competência para reverter esse grave quadro educacional”, declara José Ricardo, ressaltando também que o Programa Saúde da Família responde por apenas 35% da população de Manaus.
“O que temos a comemorar?”, questiona o parlamentar, afirmando que Manaus ainda está longe de disponibilizar uma digna qualidade de vida a toda população. “E o que o poder público sempre faz é gastar milhões em festas, quando o que a população precisa é de políticas públicas eficazes”.
Fonte: Assessoria de Com. do Vereador
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