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A novidade é que os pacientes não precisam ser atendidos sob anestesia geral. Segundo a dentista do SESI, Ana Carolina Vieira, especialista em odontologia para portadores com necessidades especiais, o atendimento para eles existe em outros locais mais não é realizado de maneira natural.
“Os pacientes são sedados na hora do atendimento. A maioria dos profissionais não está preparada para atender essas pessoas que precisam de cuidados especiais. É preciso entender o paciente, conhecer sua história de vida e aí, sim, ganhar sua confiança para que o atendimento seja realizado da maneira mais natural”, revela.
Nesse grupo estão incluídos os portadores de doenças metabólicas como o diabetes, alterações dos sistemas, como a hipertensão, condições transitórias, como gravidez, pessoas que perderam sua condição de normalidade como as vítimas de acidentes, os idosos, os deficientes mentais, epilépticos, soros - positivos, entre outros.
Pacientes de Belém (PA), Juruti (PA), Porto Velho (RO), São Gabriel da Cachoeira (AM), Carauari (AM), entre outros, procuram o SESI em busca de um tratamento diferenciado.
Marilson Guimarães (15), portador da Síndrome de Down, veio de Juruti (PA) para receber tratamento odontológico no SESI. Segundo sua mãe, Maria José Guimarães (58), a criança chegou a frequentar outros dentistas, mas nunca se adaptou. “Aqui no SESI é diferente. Eles não atendem de qualquer jeito, a equipe conversa, orienta e estabelece um vínculo com o paciente”, diz.
Segundo Vieira, essas pessoas geralmente não têm habilidade para promover uma higiene oral satisfatória e muitas vezes não permitem que outras a façam, por possuírem comportamento agressivo ou mesmo por apresentarem movimentos involuntários que dificultam a higienização. “Para pacientes assim, nós temos equipamentos de contensão, apoio para as pernas e quando o paciente é cadeirante, adaptamos o atendimento a ele”, afirma.
A dentista diz ainda que manter o contato físico com esses pacientes é muito importante. “Tudo o que fazemos na hora do atendimento é importante, o tom de voz, o contato com as mãos, tudo influencia para o sucesso do atendimento”, esclarece.
Andréa dos Santos (33) tem epilepsia desde os 15 anos, mas só agora sentiu vontade de recuperar seus dentes quebrados, conseqüência das muitas quedas, ocasionadas pela doença. “Como é a primeira consulta da paciente eu iniciei com uma longa conversa com ela e sua mãe. O objetivo é sentir se a paciente está em condições físicas e psicológicas para receber o atendimento”, diz a dentista.
Fonte: Ass. de Comunicação Sistema FIEAM
Foto: Reprodução
Permitida reprodução deste citada a fonte.
A dentista diz ainda que manter o contato físico com esses pacientes é muito importante. “Tudo o que fazemos na hora do atendimento é importante, o tom de voz, o contato com as mãos, tudo influencia para o sucesso do atendimento”, esclarece.
Andréa dos Santos (33) tem epilepsia desde os 15 anos, mas só agora sentiu vontade de recuperar seus dentes quebrados, conseqüência das muitas quedas, ocasionadas pela doença. “Como é a primeira consulta da paciente eu iniciei com uma longa conversa com ela e sua mãe. O objetivo é sentir se a paciente está em condições físicas e psicológicas para receber o atendimento”, diz a dentista.
Fonte: Ass. de Comunicação Sistema FIEAM
Foto: Reprodução
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