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Sem água nas torneiras, moradores de Manaus recorrem a poços e bicas

sábado, 7 de junho de 2008 | 7.6.08 WIB Last Updated 2008-12-11T06:11:54Z
Os bairros da zona leste de Manaus (30 Km do Centro) tem que ser abastecidos com carros-pipa.

A Amazônia ainda é verde e tem o maior conjunto de rios do mundo. Lá tudo é úmido, há água por toda a parte. Mas a capital do Amazonas, Manaus, sofre com a falta d'água. As torneiras estão vazias em toda a cidade.

A cidade fica às margens do Rio Negro. Mesmo na estação seca, o rio tem volume para abastecer uma cidade com até 20 milhões de pessoas. Mas água chega a apenas metade da população. Isso acontece porque a rede não abastece todos os moradores. Em alguns bairros, nem rede há.

“Para você ter uma idéia de como o sistema ficou parado, as últimas adutoras em Manaus, os últimos reservatórios, são de 1982”, explica Sérgio Elias, do Programa de Abastecimento.

Em 1980, Manaus tinha 900 mil habitantes. Hoje, mais de um 1,6 milhão. Mesmo onde há encanamento, a água não é garantida. “Desde que instalaram os hidrômetros, tivemos água por apenas um mês", diz o vigilante Emerson Batista.

Os moradores adotaram soluções de emergência. Nas esquinas e praças, eles recorrem a bicas públicas, em um cenário que parece saído do século 19. Nos quintais de casas e até condomínios de luxo, furaram poços artesianos. Nem as autoridades sabem ao certo quantos existem na cidade.

Especialistas dizem, porém, que é necessário ter cuidado. "[O poço] é uma cicatriz que se abre na superfície da terra e que permite que os contaminantes, esgotos domésticos e até industriais, se infiltrem e contaminem a água que estaria de armazenada e de boa qualidade”, alerta o geólogo Marco Oliveira.

Fonte: G1/Bom dia Brasil/Rede Globo.

Permitida reprodução deste citada a fonte.
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