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Polícia: Policial Civil é preso em flagrante por homicídio em Manaus

sexta-feira, 19 de setembro de 2008 | 19.9.08 WIB Last Updated 2008-09-20T02:43:31Z
Fonte: Portal Amazônia
O policial civil Aldevandro Carneiro da Silva, 50, foi autuado em flagrante hoje (19), acusado de matar com vários tiros um rapaz de aproximadamente 28 anos ainda não identificado. O crime ocorreu por volta das 11h, no cruzamento da Avenida Darcy Vargas com Avenida Maceió, zona Centro Sul de Manaus.

Segundo testemunhas, o policial teria parado o carro, caminhado em direção à vítima, iniciado uma discussão e efetuado vários disparos. Logo após ter cometido o crime, Silva teria retornado ao carro, um Gol preto de placa JXS 1315, e seguido normalmente na direção da avenida Maceió.

Policiais militares da 16ª e da 18ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM) que passavam pelo local ouviram os disparos, foram até o local do crime e seguiram as pistas dadas por populares. Segundo o comandante da 18ª CICOM, Capitão Navarro, o carro de Aldevandro foi localizado próximo ao reservatório do Mocó, ainda na avenida Maceió, parado à beira da avenida.

O acusado estava no carro com a esposa Sandra Maria Gadelha. O capitão relatou que ele se identificou como policial civil, entregou a arma aos PMs e contou sua versão para o ocorrido. Em seguida foi encaminhado à Delegacia de Homicídios.

Homicídio doloso

O titular da Delegacia de Homicídios, Alexandre Morais, afirmou que vai ouvir testemunhas e em seguinda ouvirá o policial civil para apurar os detalhes do crime. Ele adiantou que Aldevandro foi indiciado por homicídio doloso – aquele com intenção de matar – e deverá permanecer preso à disposição da Justiça.

O fato causou congestionamento na Avenida Darci Vargas, no sentido da Avenida Efigênio Sales. A aglomeração de curiosos prejudicou ainda mais o trânsito na região.

Diferentes versões

De acordo com a assessoria da Polícia Civil, familiares do acusado afirmaram que a esposa do policial é proprietária da empresa "Cobras Segurança", de onde a vítima teria roubado uma farda para realizar assaltos. Ainda segundo parentes, Silva estaria investigando o caso há alguns dias.

O policial civil teria dito aos familiares que viu o assaltante andando pela rua e vestido com a farda de segurança da empresa de sua esposa. Ele teria dado voz de prisão ao homem. A vítima teria reagido e tentado tomar-lhe a arma, quando efetuou o disparo.

Já o comandante da 18ª CICOM, capitão Navarro, que abordou o acusado momentos após o crime, disse que Aldevandro contou outra versão. Segundo o PM, o acusado disse que houve troca de tiros com a vítima, que estaria seguindo seu carro em um Celta azul, e que teria atirado em legítima defesa.

Testemunhas que não quiseram revelar sua identidade relataram que não houve nenhum tipo de perseguição. "O carro parou aqui na calçada e ele [Aldevandro] tentou puxar o rapaz para dentro do carro. Como o cara não queria ir, ele começou a atirar no pé dele e também para cima", contou um rapaz que passava pelo local no momento do ocorrido.

Um flanelinha que trabalha na área também contou que os tiros partiram somente do policial civil. "O rapaz vinha andando, o carro chegou próximo, parou na calçada e já foi atirando. Foi quando o rapaz caiu já morto", disse. Segundo ele, algumas pessoas presenciaram o crime, mas ninguém ajudou a vítima.

Aldevandro Carneiro da Silva está de férias e era lotado na extinta Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRCO).

Permitida reprodução deste citada a fonte.

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