O vereador Sildomar Abtibol, agrediu fisicamente um estudante na casa.
Foto: Fiscais do IMTUFonte: CMM
Encerrada a sessão plenária de hoje (23), após a votação de todas as matérias constantes da pauta da ordem do dia, os vereadores, liderados pelo presidente Leonel Feitoza (PSDB), se dirigiram à delegacia do 5º Distrito Policial, no bairro de Santo Antônio, zona Oeste de Manaus, para registrar um Boletim de Ocorrência sobre a invasão do poder legislativo, depredação do patrimônio público e agressão aos vereadores e funcionários da Câmara Municipal de Manaus, praticados por militantes estudantis e partidários.
Na delegacia, os parlamentares, além de registrarem o BO, solicitaram uma perícia técnica no prédio da Câmara, sobretudo no plenário Adriano Jorge que sofreu depredação por parte dos invasores que atiraram bexigas com tinta, ovos e frutas podres nos vereadores. O vereador Massami Miki (PSL), que está usando muletas, foi atingido em cheio por uma bexiga com tinta que respingou em outros vereadores. No plenário foram encontrados "catolés" e até bala de revólver deixada pelos manifestantes.
Os vereadores mostraram seus ternos sujos de tinta e mal cheirosos de ovos e frutas podres. Eles também requereram exame de corpo de delito para os funcionários que foram agredidos pelos manifestantes. O presidente Leonel Feitoza disse que vai encaminhar para a polícia todas as imagens feitas durante a invasão para que seja feita a investigação sobre o ocorrido para que os culpados sejam punidos. "Naquele ato de vandalismo não consegui ver nenhum estudante. Quem estava lá eram dirigentes partidários e líderes sindicais", afirmou o presidente.
Leonel foi à delegacia acompanhado do procurador da Câmara, Ilídio Carvalho, e dos vereadores Gilmar Nascimento (PSB), Mário Bastos (PRP), Jorge Maia (PTB), Sildomar Abtibol (PRP), Glória Carrate (PMN), Arlindo Júnior (PMDB), Elias Emanuel (PSB), Mirtes Sales (PP), Dr. Francisco Gomes (PMN) e Marcelo Ramos (PC do B). Ao deixar a delegacia do 5º DP, o procurador Ilídio Carvalho dirigiu-se à polícia técnica para requerer a perícia na CMM. Ele informou que enquanto não for feita a perícia a CMM não tem como calcular os prejuízos causados pelos invasores.
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