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domingo, 17 de maio de 2009 | 17.5.09 WIB Last Updated 2009-05-18T00:06:40Z
Fotos: Jornalismo Portonet, O entrendido e CMI Brasil
Adaptações: Redação. E-Mail: manausmanabus@ymail.com
A 'Homofobia' define o ódio, o preconceito, a repugnância que alguns tipos de pessoas nutrem contra os homossexuais e bissexuais. Aqueles que abrigam em sua mente esta fobia ainda não definiram completamente sua própria identidade sexual, o que gera dúvidas, angústias e uma certa revolta, que são transferidas para os que professam essa preferência sexual. Muitas vezes isso ocorre no inconsciente destes indivíduos.

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O 17 de Maio, Dia Internacional Contra à Homofobia, foi escolhido para este jornada (International Day Against Homophobia, em inglês, conhecido com a sigla IDAHO), porque foi nesta mesma data que a OMS (Organização Mundial da Saúde) retirou a homossexualidade da lista das doenças mentais.

Para reafirmar sua sexualidade e como um mecanismo instintivo de defesa contra qualquer possibilidade de desenvolver um sentimento diferente por pessoas do mesmo sexo, os sujeitos tornam-se agressivos e podem até mesmo cometer assassinatos para se preservarem de qualquer risco. Muitas vezes, porém, a homofobia parte do próprio homossexual, como um processo de negação de sua sexualidade, às vezes apenas nos primeiros momentos, outras de uma forma persistente, quando o indivíduo chega a contrair matrimônio com uma mulher e a formar uma família, sem jamais assumir sua homossexualidade. Quando este mecanismo se torna consciente, pode ser elaborado através de uma terapia, que trabalha os conceitos e valores destes indivíduos com relação à opção homossexual.

O termo homofobia foi empregado inicialmente em 1971, pelo psicólogo George Weinberg. Esta palavra, de origem grega, remete a um medo irracional do homossexualismo, com uma conotação profunda de repulsa, total aversão, mesmo sem motivo aparente. Trata-se de uma questão enraizada ao racismo e a todo tipo de preconceito. Este medo passa pelo problema da identificação grupal, ou seja, os homófobos conformam suas crenças às da maioria e se opõem radicalmente aos que não se alinham com esses papéis tradicionais que eles desempenham na sociedade, ainda que apenas na aparência.

Alguns assimilam a homofobia a um tipo de xenofobia, o terror de tudo que é diferente. Mas esta concepção não é bem aceita, porque o medo do estranho não é a única fonte em que os opositores dos homossexuais bebem, pois há também causas culturais, religiosas – principalmente crenças cristãs (católicas, protestantes), judias ou muçulmanas -, políticas, ideológicas – grupos de extrema-esquerda e de extrema direita -, e outras que se entrelaçam igualmente no preconceito. Geralmente os fundamentalismos não cedem espaço ao homossexualismo. Há, porém, dentro dos grupos citados, aqueles que defendem e apóiam os direitos dos homossexuais. Dentro das normas legais, também há variantes, ou seja, há leis que entre casais do mesmo sexo e casais do sexo oposto se diversificam. E, por mais estranho que pareça, em pleno século XXI, alguns países aplicam até mesmo a pena de morte contra homossexuais.

O homófobo pode reagir perante os homossexuais com calúnias, insultos verbais, gestos, ou com um convívio social baseado na antipatia e nas ironias, modos mais disfarçados de se atingir o alvo, sem correr o risco de ser processado, pois fica difícil nestes casos provar que houve um ato de homofobia. Alguns movimentos são realizados em código, compartilhados no mundo inteiro pelos adversários dos homossexuais, tais como assobios, alguns cantos e bater palmas.

Infelizmente, a legislação brasileira é omissa no que tange à discriminação baseada na orientação sexual do indivíduo. O que ocorre é a necessidade de uma formulação legal urgente, a fim de acabar, ou pelo menos, reprimir tanta violência praticada contra os homossexuais, justamente porque não há amparo legal.

>>Consientização


"Ainda há muito trabalho pela frente", admitiu o presidente da Emergence. Somente 67 países assinaram a declaração relativa aos direitos do homem e à orientação sexual e à identidade de gênero apresentada ano passado na Assembleia geral da ONU por iniciativa da França e da Holanda. "O Vaticano não quis assiná-la", lembrou McCutcheon.

Em Cuba, a filha do presidente Raul castro, a sexóloga Mariela, liderou sábado um dia contra a homofobia e o machismo, ainda fortemente arraigados na sociedade cubana. Durante o dia, os manifestantes participaram de debates, exposição de livros, peças de teatro e filmes sobre a homofobia.

Este ano, o tema escolhido pela Emergence é "a homossexualidade não tem fronteiras", porque existe em todos os países. A campanha visa em particular as comunidades imigrantes, que incluem pessoas vindas de países onde a homossexualidade é proibida.

A Emergence indicou que espera combater no próximo ano a homofobia no mundo do esporte. "É um grande desafio", comentou o ministro de Imigração do Quebec Yolande James que assistiu à apresentação.

>>Lei que torna crime a homofobia no país


O projeto nº 122/06, relatado pela senadora Fátima Cleide (PT-RO) altera a lei 7.716/99, que trata de crimes de discriminação por raça, cor, etnia, religião e nacionalidade. A proposta é estender as punições aos comportamentos homofóbicos. Passaria a ser crime impedir, recusar ou dificultar o acesso ao mercado de trabalho e a ambientes públicos ou privados por causa de orientação sexual.

"Pelas novas regras propostas para a vida em sociedade, se um proprietário não alugar seu imóvel para um homossexual, por exemplo, pode ir preso. O motivo pode até ter sido a falta de confiança no fiador, mas o inquilino recusado poderá alegar que foi discriminado por sua opção sexual", diz o texto de Fiúza.

Mesmo assim, durante muito tempo esta questão será bastante debatida, pois envolve toda sociedade. Mas estamos certos, que, todo ser humano tem direito de expressar sua opinião de forma correta e que não prejudique ninguém de forma direta.

Permitida reprodução deste citada a fonte.

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