Presídios do Amazonas instalaram equipamentos mais eficientes pra tentar acabar com o uso perigoso e criminoso de telefones celulares por presos. Em 15 dias, a polícia do Amazonas registrou cerca de 20 mil chamadas telefônicas dos quatro presídios de Manaus. Nos últimos três anos, 2 mil aparelhos de celular entraram ilegalmente em presídios, segundo a polícia. Seria quase um telefone para cada preso.
"Havia a entrada de celulares apesar das revistas constantes que nós fazemos. São mais de 1 mil pessoas envolvidas”, diz o coronel Bernardo Encarnação, da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.
Foram instaladas antenas em todos os presídios da cidade. Além de bloquear o sinal dos celulares, elas têm sensores que alertam uma central contra tentativas de ataque. Se alguém conseguir destruir o equipamento, terá a imagem gravada. A tecnologia indiana já é usada em países da Europa e do Oriente Médio e agora foi trazida para o Brasil.
As antenas são direcionais e atuam em conjunto, formando uma rede de bloqueio. Elas não interferem na vizinhança, que continua ligando e recebendo chamadas normalmente. Um programa de computador consegue ainda localizar os celulares porque identifica componentes eletrônicos do aparelho.
As informações são encaminhadas para uma central capaz de monitorar simultaneamente os quatro presídios de Manaus. O acesso à sala é restrito e o sistema, que funciona por mais de 5 horas sem energia elétrica, só pode ser desligado por uma senha.
Só neste ano, durante revistas às celas, foram recolhidos quase 500 aparelhos, que agora serão destruídos. Com a implantação do sistema, a expectativa é que o número de apreensões aumente e a criminalidade nas ruas, comandada por quem está atrás das grades, diminua.
Fonte e vídeo: Portal G1
Permitida reprodução deste citada a fonte.
"Havia a entrada de celulares apesar das revistas constantes que nós fazemos. São mais de 1 mil pessoas envolvidas”, diz o coronel Bernardo Encarnação, da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.
Foram instaladas antenas em todos os presídios da cidade. Além de bloquear o sinal dos celulares, elas têm sensores que alertam uma central contra tentativas de ataque. Se alguém conseguir destruir o equipamento, terá a imagem gravada. A tecnologia indiana já é usada em países da Europa e do Oriente Médio e agora foi trazida para o Brasil.
As antenas são direcionais e atuam em conjunto, formando uma rede de bloqueio. Elas não interferem na vizinhança, que continua ligando e recebendo chamadas normalmente. Um programa de computador consegue ainda localizar os celulares porque identifica componentes eletrônicos do aparelho.
As informações são encaminhadas para uma central capaz de monitorar simultaneamente os quatro presídios de Manaus. O acesso à sala é restrito e o sistema, que funciona por mais de 5 horas sem energia elétrica, só pode ser desligado por uma senha.
Só neste ano, durante revistas às celas, foram recolhidos quase 500 aparelhos, que agora serão destruídos. Com a implantação do sistema, a expectativa é que o número de apreensões aumente e a criminalidade nas ruas, comandada por quem está atrás das grades, diminua.
Fonte e vídeo: Portal G1
Permitida reprodução deste citada a fonte.